Biografia de Gilson Filkenstein
Quem é Gilson Filkenstein
Gilson Filkenstein é o atual presidente da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), a maior bolsa de valores da América Latina e a única a operar no Brasil. Ele assumiu o posto na B3 em maio de 2017, após a saída de Edemir Pinto do mercado financeiro.
Antes, Gilson Filkenstein estava a frente da Cetip (chegou ao cargo de diretor em 2013) que se fundiu a BM&FBovespa e deu origem a B3.
A B3 é uma das maiores bolsas do mundo, atrás apenas das de Nova York e Chicago, nos Estados Unidos, Londres, na Inglaterra, Hong Kong e Frankfurt, na Alemanha.
Em suas mãos, Filkenstein tem uma bolsa com valor de mercado estimado em R$ 45 bilhões, que é acionista em bolsas de quatro países da América Latina e conta com mais ou menos 2.200 funcionários.
Trajetória de Gilson Filkenstein
Gilson Filkenstein é formado em engenharia de produção civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Com mais de 24 de experiência no mercado financeiro, é também especializado pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD).
Começou a trajetória no mercado financeiro no Citibank, em 1993. Na instituição, ocupou posições de gerência tanto no Brasil quando em unidades do México e Estados Unidos.
Filkenstein permaneceu no Citibank até 2007 – naquela época, já era diretor de vendas de tesouraria.
Em seguida, foi membro do comitê executivo do banco de investimentos norte-americano JP Morgan no Brasil. A trajetória na instituição durou até 2010.
Foi quando ele migrou para o Bank of America Merrill Lynch, local onde permaneceu por um breve período.
Depois, integrou o quadro de profissionais do Santander. Na instituição financeira, onde ficou até 2013, ocupou vagas de diretoria nas áreas de renda fixa, câmbio, commodities, produtos e estruturação de derivativos.
Enquanto esteve no Santander, também foi membro do conselho de administração da Cetip – a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina.
Em 2013, assumiu como CEO da Cetip.
Em 2017, a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo se fundiu a Cetip, dando origem a Brasil, Bolsa e Balcão (B3).
Com a saída de Edemir Pinto da presidência da B3, Gilson Filkenstein assumiu a vaga.
Gilson Filkenstein e a B3
A B3 é a sexta maior bolsa de valores do mundo – atrás das já consolidadas bolsas de Nova York, Chicago, Londres, Hong Kong e Frankfurt.
Com valor de mercado estimado em R$ 45 bilhões, a gestão de Gilson Filkenstein parece estar no caminho certo.
Com recordes de volumes e receitas nos segmentos de derivativos e ações, o lucro líquido da B3 no segundo trimestre de 2018 aumentou em relação ao mesmo período de 2017.
Entre janeiro a junho de 2018, havia sido de R$ 1,039 bilhão (cerca de 179% a mais ante aos primeiros seis meses do ano anterior).
Ainda em 2018, o acervo de produções artísticas da B3, que conta com 66 produções, de artistas como Anita Malfatti e Emiliano di Cavalcanti, foi cedido ao Masp em modelo de comodato.
O acervo ajudou a aumentar em 30% a visitação do museu, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.
Como noticiou o Estadão, na inauguração da exposição, Gilson Filkenstein recebeu diversos nomes do mercado financeiro.