Títulos públicos: conheça as vantagens e riscos dessa aplicação
Os títulos públicos federais são aplicações financeiras muito comentadas e utilizadas pelas pessoas de maneira geral.
Desse modo, podemos dizer que os títulos públicos são papéis emitidos pelo Tesouro Nacional, com o objetivo de financiar a dívida pública.
Esse tipo de aplicação permite com que investidores normais possam emprestar dinheiro para o governo em troca de juros.
Um dos grandes atrativos desse mecanismo de investimento é o seu risco baixo, dado a garantia que o Tesouro Nacional concede a esses títulos.
No Brasil, os títulos públicos federais são chamados de Tesouro Direto. Eles costumam ser bastante acessíveis a qualquer corretora ou banco que o investidor procurar.
Como meio de incentivar as aplicações nesses títulos, o governo federal procurou incentivar os investidores, especialmente os menores, reduzindo o valor mínimo necessário para realizar esse investimento.
Atualmente, com apenas R$ 30,00 já é possível realizar um investimento no Tesouro Direto, o que torna um investimento bastante acessível para o investidor comum.
Desse modo, é importante salientarmos que o investimento no Tesouro Direto é diferente da aplicação em CDB. Mais à frente estaremos tratando em mais detalhes sobre essa diferença.
Como as variações das taxas de juros influenciam os títulos públicos
Todo investidor deve saber que o valor de um título público considera as variações da taxa de juros (Selic).
O valor do título é atualizado de acordo com o preço que ele é negociado no mercado secundário em determinado momento.
Desse modo, quando há uma queda nos preços negociados no mercado, o saldo aplicado pelo investidor cairá. Por outro lado, o contrário também é verdadeiro.
No entanto, caso o investidor escolha manter o seu título até a sua data de vencimento, esse receberá o valor correspondente à rentabilidade contratada no momento da compra. Independente das variações no preço desse título no decorrer da aplicação.
Dessa forma, caso o investidor venha a vender a sua aplicação antes do período de vencimento, o Tesouro Nacional recomprará esse título com base no valor de mercado.
Risco da aplicação em títulos públicos
O cidadão brasileiro, quase que diariamente tem ouvido notícias de que o governo está a alguns anos gerando déficits de dívida pública cada vez maiores. Então por que emprestar o seu recurso para um governo nessa situação?
Todos sabem que o risco de um governo quebrar é muito baixo. Normalmente, quando um governo se encontra em déficit orçamentário ele sempre consegue arrumar novas fontes de arrecadação. Isso acaba compensando o excesso de gastos promovido pelos burocratas.
Desse modo, a garantia que um investidor possui de receber os recursos investidos nessa modalidade de aplicação são bastante elevados.
Portanto, é amplamente sabido que o Tesouro Direto pode ser considerado como o ativo financeiro de menor risco do país.
No Brasil, essa aplicação é garantida pelo Tesouro Nacional. De maneira geral, se um país quebrar, grandes empresas e grandes bancos já teriam entrado em bancarrota antes disso.
Uma observação importante é que o Tesouro Direto é conhecido como um “ativo livre de risco”. Ele é muito usado como referência de retorno mínimo exigido para um determinado investimento.
Por fim, podemos concluir que os títulos públicos podem ser investimentos interessantes para o investidor que está à procura de segurança acima de tudo, inclusive da rentabilidade auferida em um investimento.