Club Deal: conheça essa estratégia de fundos de private equity
O Club Deal é uma modalidade de aquisição de empresas que conta com a participação de fundos de ativos privados ou private equity.
Assim Club Deal é uma das estratégias de um tipo de ator do mercado financeiro. A complexidade dessa atuação dever ser compreendida pelos investidores participantes da mesma. Afinal, existem benefícios e riscos a se evitar.
O que é Club Deal?
Club Deal funciona como um consórcio formado entre mais de um fundo de private equity. É um investimento em conjunto entres essas entidades com o objetivo de adquirir o controle ou fazer aquisição de empresas.
A tradução de Club Deal poder ser entendida como negócio de clube. O objetivo final desse tipo de operação é a venda do empreendimento ou participação adquirida, para obtenção de lucro.
Através dessa estratégia, os fundos de private equity conseguem reunir capital necessário para aquirir uma empresa que fugiria do orçamento de cada um deles individualmente. Com o investimento no clube, o capital total dos mesmos não é comprometido, já que o montante da operação é dividido entre os participantes.
Outro benefício de participar desse modelo é a possibilidade de atuar em conjunto com outros investidores e se beneficiar, por exemplo, da troca de informações. A experiência dos participantes desses fundos no setor do mercado dominante conta muito para o desenvolvimento do investimento.
Os objetivos do Club Deal
Dentre os objetivos do Club Deal, pode-se incluir:
- Captar dinheiro para competir com empresas maiores;
- Distribuir o risco entre todos os participantes do clube;
- Aumentar o financiamento de dívida;
- Compartilhar conhecimento sobre determinado setor;
Sobre os empréstimos destinados ao Club Deal, os bancos conseguem oferecer modalidades consorciadas. É como se fosse feito um acordo para o clube. Geralmente, as instituições financeiras pré-comercializam esse empréstimo para grupos de 3 a 5 participantes.
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Riscos e malefícios
A troca de informações é vista, por um lado, como benéfico para os fundos integrantes da operação. Porém, do ponto de vista de alguns investidores, há a ocorrência de opiniões não agregam valor e favorecem uma visão errônea das operações de aquisição de empresas.
A convivência entre os participantes durante todo processo de aquisição, administração e saída do investimentos deve conter sinergias e ser alinhada. Todos os participantes devem focar nas expectativas futuras, afim de selar o acordo de compra. Por isso qualquer atrito entre as partes é um fator de risco.
Do ponto de vista dos vendedores, os gestores dos fundos sempre irão buscar um preço atrativo para comercialização futura da empresa alvo. Por isso, as companhias podem perder valor de mercado no processo de venda para os fundos. Esse tipo de cálculo faz parte da estratégia de lucro dos gestores.
É interessante sempre que ambas as partes (compradores e vendedores) negociem através de auditorias e vistorias. Um contrato de confidencialidade pode ser elaborado para que as informações passadas pelos vendedores a terceiros sejam validadas. E para que o real potencial da empresa seja avaliado, pois é arriscado confiar em uma avaliação parcial.
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