RESUMO DA SEMANA: Ataque à Saudi Aramco, corte da SELIC, queda no Risco-País e IPO da Vivara

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 104.817 pontos, o que representou, na última sexta-feira (21), uma variação positiva de +0,46%. Na semana, a valorização do principal índice das ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve um aumento de +1,27%. Em 2019, o índice segue positivo, com alta relevante desde os primeiros meses do ano. Até o momento, o Ibovespa apresenta uma valorização de +19,26%.

Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – segue ainda se provando como uma excelente alternativa de entrada no mercado de renda variável para os investidores iniciantes, dada a sua baixa volatilidade histórica. Na última sexta-feira, por exemplo, o índice encerrou o dia aos 2.668 pontos, o que representou uma alta de +0,12% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2019, a variação do índice segue em +0,36% e +13,44%, respectivamente.

 

Bases de petróleo na Arábia Saudita sofrem ataque.

Duas instalações da Saudi Aramco, empresa de petróleo da Arábia Saudita, sofreram um incêndio no sábado dia 14. A causa apontada foi o ataque de drones.

  • Segundo o Ministério do Interior Saudita, o ataque envolveu dez drones;
  • De acordo com a Arábia Saudita e os Estados Unidos, o Irã estaria envolvido no ataque;
  • Por precaução, a Saudi Aramco decidiu cortar metade da sua produção de petróleo (cinco milhões de barris diários), impactando a oferta global e por consequência os preços;
  • Na abertura do mercado internacional, o barril de petróleo chegou a subir 18%, chegando a US$ 70,98;
  • No entanto, durante a semana, os preços do petróleo se estabilizaram, fechando em US$ 64,60.

Banco Central corta Selic para 5,5%.

O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (18) cortar 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic).

  • Essa foi a segunda vez que o BC corta a Selic em 2019, atingindo uma nova mínima histórica;
  • A decisão do Banco Central foi a esperada pelos analistas do mercado;
  • O último Boletim Focus indicou uma previsão de uma Selic em 5% até o final de 2019;
  • O corte da taxa de juros foi motivado pelo cenário macroeconômico nacional: com inflação controlada, desemprego e necessidade de estímulos econômicos;
  • Algumas instituições financeiras, como o Bradesco, falam em Selic em 4,75% até o final do ano;
  • O movimento de queda nas taxas de juros é uma tendência global, com alguns países enfrentando taxas de juros negativas;
  • Os investimentos em renda fixa passam a render cada vez menos em um cenário com Selic baixa.

Risco País cai ao menor nível desde maio de 2013.

O indicador, medido pelo Credit Default Swap (CDS), avalia o risco de calote de dívida soberana.

  • O Risco País do Brasil encontra-se agora em 116;
  • A redução da métrica indica que os investidores estão prevendo uma melhora econômica no cenário interno;
  • O período de tensão nos mercados globais, por conta da guerra comercial, contribuiu para a redução do índice;
  • Além disso, o andamento das reformas internas, como a da previdência e a tributária, e a baixa taxa de juros, também motivaram os investidores.

Vivara define faixa de preço de seu IPO.

A Vivara anunciou nesta sexta-feira (20) a faixa de preço de suas ações. O preço dos papéis varia entre R$ 21,17 e R$ 25,40.

  • Ao considerar o valor médio de R$ 23,29 por ação, a Vivara arrecadaria R$ 1,65 bilhões na oferta;
  • Se considerarmos o menor valor possível (R$ 21,17) e o maior (R$ 25,40), a empresa arrecadaria R$ 1,5 bilhões e R$ 2,16 bilhões, respectivamente;
  • É esperado que a abertura de capital da joalheria ainda ocorra neste ano. O IPO está sendo comandado pelo Itaú BBA, XP Investimentos, JP Morgan e Bank of America Merrill Lynch.
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