Resumo da Semana: Donald Trump absolvido em processo de impeachment, Elliot Management compra participação no SoftBank, controlador da Centauro adquire operação da Nike e Banco Central corta SELIC.

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 113.770 pontos, o que representou, na última sexta-feira (07), uma variação negativa de -1,23%. Na semana, o principal índice das ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve uma valorização de cerca de 0,23%. Em 2020, o índice segue negativo, com uma baixa discreta de -1,62% até o momento.

Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – historicamente se provou uma excelente alternativa de entrada no mercado de renda variável para os investidores iniciantes, dada a sua baixa volatilidade histórica. Na última sexta-feira, por exemplo, o índice encerrou o dia aos 3.028 pontos, o que representou uma baixa de -0,47% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o índice segue negativo: -1,59% e -5,29%, respectivamente.

Donald Trump é absolvido em processo de impeachment no Senado.

O presidente americano foi absolvido, nesta quarta-feira (5), das acusações do processo de impeachment.

  • Trump era acusado de abuso de poder e obstrução do Congresso. O processo de impeachment foi motivado por uma ligação para o presidente da Ucrânia, no dia 25 de julho de 2019;
  • O mandatário norte-americano é acusado de ter pressionado Zelensky a anunciar uma investigação contra o pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden;
  • Na primeira votação do Senado, sobre a primeira acusação, houve 52 votos favoráveis a absolvição e 48 contrários;
  • Na segunda acusação, o presidente norte-americano foi inocentado por 53 votos a favor e 47 contra;
  • O resultado já era esperado, visto que 53% dos assentos do Senado são ocupados por republicanos, mesmo partido de Trump.

Elliot Management compra participação de US$ 2,5 bi no SoftBank.

A empresa de investimentos Elliot Management, especializada em ativos distressed, adquiriu uma participação de mais de US$ 2,5 bilhões do banco japonês SoftBank, especializado em empresas de tecnologia.

  • O investimento realizado corresponde a cerca de 3% do valor de mercado do SoftBank e é uma das maiores apostas da Elliot;
  • Depois de investimentos frustrantes, como o IPO decepcionante da Uber e toda a polêmica com a WeWork, as ações do banco japonês se desvalorizaram consideravelmente;
  • Os principais executivos da empresa norte-americana se encontraram com o fundador e CFO do banco japonês. Entre os assuntos debatidos, foi pedido por melhoras no gerenciamento e nas escolhas de investimento;
  • Além disso, a Elliot quer que o SoftBank recompre entre US$ 10 e US$ 20 bilhões de suas ações;
  • Alguns investimentos do SoftBank: Alibaba, Uber, WeWork e Banco Inter.

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Controlador da Centauro compra operação da Nike no Brasil

Segundo comunicado divulgado pela própria companhia nesta quinta-feira (6), o grupo SBF adquiriu a operação da Nike no Brasil por R$ 900 milhões.

  • Sendo assim, a SBF passará a ser a responsável pela distribuição, política comercial, gestão de lojas e vendas por 10 anos;
  • O acordo, que pode ser renovado posteriormente, não inclui direitos da Nike, como propriedade intelectual, e engloba a gestão do comércio eletrônico da gigante americana, além do controle de 24 unidades físicas Nike Factory e aproximadamente 15 lojas parcerias;
  • O grupo planeja manter os negócios independentes, seguindo as regras de governança corporativa entre as atividades e a autonomia nas decisões;
  • O presidente da SBF também afirmou que haverá pagamento de royalties à Nike. Durante os próximos cinco anos, a SBF poderá abrir lojas da Nike no Brasil.

Banco Central reduz Selic para 4,25%, atingindo uma nova mínima histórica.

O Copom decidiu cortar a taxa básica de juros em 0,25%. Decisão já era esperada pelos analistas.

  • Em janeiro de 2019 a Selic estava em 6,5%. A inflação controlada e a necessidade de estimular a economia permitiram os sucessivos cortes;
  • Em comunicado, o Banco Central indicou o fim do ciclo de redução de juros, afirmando que “vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”;
  • “O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária. O Comitê enfatiza que seus próximos passos continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação, com peso crescente para o ano-calendário de 2021”.

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