Resumo da Semana: Câmera dos EUA aprova pacote trilionário, Rating de crédito do Brasil e Prejuízos de Petrobras e Suzano.

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 77.556 pontos, o que representou, na última sexta-feira (15), uma variação negativa de 1,84%. Na semana, o principal índice de ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve uma desvalorização de cerca de 2,5%. Em 2020, o índice segue negativo, com uma baixa expressiva de aproximadamente 33,00% até o momento.

Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – encerrou a última sexta-feira (15) aos 2.563 pontos, o que representou uma alta de 0,60% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o índice performou: – 0,80% e -19,82%, respectivamente.

Câmara dos EUA aprova pacote para combate de pandemia.

Na última sexta-feira (15), a Câmara dos Representantes dos EUA, aprovou um pacote de US$ 3 trilhões para o combate do covid-19.

  • No programa está previsto cerca de US$ 1 trilhão para governos estaduais e o repasse de US$ 1,2 mil para estadunidenses que se encontram com dificuldades;
  • O texto foi aprovado com 208 votos a favor e 199 contra. Todos os republicanos foram contrários ao pacote, por isso a previsão é de que o texto seja vetado no Senado, onde a maioria é republicana;
  • O projeto inclui pagamentos diretos de até US$ 6 mil por família. Aproximadamente 36,5 milhões de norte-americanos perderam emprego na pandemia.

Moody’s confirma rating do Brasil em ‘Ba2” com perspectiva ‘estável’.

A agência de classificação de risco informou nesta sexta-feira (15) que manteve em “estável” a perspectiva para o rating do Brasil, além de confirmar a nota de crédito soberano do país em ‘Ba2’.

  • Com essa classificação, o Brasil se sai melhor do que países europeus, entretanto, fica dois níveis abaixo de ser considerado grau de investimento;
  • Além disso, a S&P rebaixou para “negativa” a perspectiva para o rating brasileiro, que ficou em “BB”. A Fitch também revisou a perspectiva para negativa;
  • As revisões das agências ocorreram frente a queda nas expectativas para a economia do país, frente ao cenário político atual e a piora na crise de saúde.

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Petrobras registra prejuízo no 1T20.

Os resultados da estatal petrolífera foram divulgados nesta quinta-feira (14) e registraram um prejuízo de R$ 48,523 bilhões no primeiro trimestre de 2020.

  • O resultado registrado no primeiro trimestre de 2019 foi de R$ 4,03 bilhões e no último trimestre de R$ 8,153 bilhões;
  • Ano passado foi quando a estatal registrou o maior lucro da história, de R$ 40,1 bilhões;
  • A última vez que a Petrobras chegou a registrar um resultado negativo tinha sido no terceiro trimestre de 2017, quando tinha registrado uma contração de R$ 5,48 bilhões;
  • A receita bruta da companhia foi de R$ 75,469 bilhões, uma queda de 6,5% em relação ao mesmo período do ano passado;
  • Segundo a Petrobras, o resultado foi influenciado pela revisão de preços dos ativos afetados pelo impacto da crise do covid-19;
  • As despesas operacionais cresceram 243% em relação ao último trimestre por conta do reconhecimento de R$ 65,3 bilhões em impairments.

Suzano reporta prejuízo no 1T20.

A Suzano divulgou, nesta quinta-feira (14), um prejuízo de R$ 13,419 bilhões referente ao primeiro trimestre de 2020, ante resultado negativo de R$ 1,229 bilhões no mesmo período do ano anterior.

  • Os números são explicados pelo efeito negativo da desvalorização de 29% do real frente ao dólar. A companhia também citou o impacto com operações de hedge cambial;
  • O EBITDA ajustado da Suzano chegou a R$ 3,026 bilhões, uma expansão de 10% ante o mesmo período do ano anterior, atingindo uma margem EBITDA de 48%;
  • A receita líquida, por sua vez, apresentou um crescimento de 22% na relação ano a ano.

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