Bens de consumo e sua relação com os consumidores

Grande alvo dos impostos indiretos no Brasil, os bens de consumo normalmente representam muitos gastos no orçamento familiar.

No entanto, muitos destes bens de consumo não apenas investimento de dinheiro. Mas sim necessários e sua compra, praticamente inevitável.

Os bens de consumo são todos os produtos consumidos por indivíduos ou famílias. Assim, entram nessa conta os alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

Desta forma, uma boa parte da renda familiar costuma ser gasta com bens de consumo.

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Por isso, quando pensamos em bens de consumo não falamos apenas sobre produtos tidos como supérfluos.

Isso porque não entram nessa definição apenas o smartphone mais recente ou tênis de marcas importadas, com um custo elevado.

O termo é amplo e afeta a todas as pessoas, independente do seu poder aquisitivo ou gosto pessoal.

Tipos de bens de consumo

bens de consumo

Os bens de consumo podem ser duráveis ou não duráveis.

Os bens de consumo duráveis, como o nome sugere, são os que levarão mais tempo para a sua depreciação total.

São exemplos de bens duráveis:

  • Eletrodomésticos;
  • Eletroeletrônicos;
  • Móveis; e
  • Automóveis.

Já os bens de consumo não-duráveis são os que possuem uma vida útil menor. Estes são produzidos para um consumo mais imediato, com um tempo menor de duração.

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Alguns exemplos de bens de consumo não-duráveis são:

  • Alimentos;
  • Cosméticos;
  • Medicamentos; e
  • Perfumes.

Há ainda economistas que considerem os bens de consumo semiduráveis.

Estes se desgastarão em um tempo menor do que os bens de consumo duráveis, mas levarão mais tempo para isso do que os não-duráveis.

Essa duração irá variar de acordo com a qualidade da matéria-prima utilizada na fabricação do produto e a forma como o consumidor o utiliza.

As roupas e sapatos fazem parte deste conjunto.

Isso porque elas não são totalmente consumidas tão rapidamente quanto os alimentos, nem tão vagarosamente quanto um carro, de modo geral.

Bens de consumo e sua tributação

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A grande questão sobre os bens de consumo é a sua relação tributária.

Os chamados impostos invisíveis estão bastante presentes nestes produtos, ainda que de forma discreta.

Por causa da Lei de Olho no Imposto, os estabelecimentos comerciais hoje são obrigados a informar na nota fiscal o valor do imposto sobrado sobre aquele produto.

Antes, era difícil saber quanto, realmente, a mercadoria valia por si só.

Especialistas apontam que a incidência de impostos sobre estes produtos faz com que os maiores afetados pela carga tributária sejam os consumidores de baixa renda.

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Isso porque toda a população faz uso dos bens de consumo, mas o imposto indireto incidente sobre ele não variará de acordo com a renda do usuário.

Com isso, quem ganha R$ 10 mil ao mês pagará o mesmo valor de impostos agregados do que aqueles que vivem com um salário mínimo.

Considerando a distribuição de renda no Brasil, esse tributo torna o poder de compra de grande parte da população ainda menor.

Bens de consumo e investimentos

Por muitas vezes serem bens envolvidos com a satisfação de necessidades, muitas empresas conseguem uma ótima lucratividade com a venda destes produtos.

São exemplos de empresas focadas em bens de consumo a Unilever e a Ambev, por exemplo.

Claro que não são apenas os grandes conglomerados que geram lucro para os seus investidores.

Há empresas de menor porte que também oferecem bons dividendos a quem comprar suas ações.

Logo, o mercado de bens de consumo podem representar um potencial de investimento para quem está interessado em investir.

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Tiago Reis
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1 comentário

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  • Bruna Oliveira Ribeiro 29 de abril de 2020
    gostei da respostasResponder

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