A grande maioria dos que acompanham nosso trabalho buscam construir riqueza ao longo do tempo, através de uma abordagem de investimento de longo prazo.
Temos a felicidade de termos os melhores leitores do mercado, os mais instruídos, e que são investidores de longo prazo. A nossa própria comunicação não atrai aventureiros ou pessoas que acreditam que o mercado de capitais seja um lugar de ganhos rápidos.
Nossos leitores sabem que o mercado de capitais não é a “Madre Tereza de Calcutá”, e que não irá “dar dinheiro” para os aventureiros. Pelo contrário, basta procurar no Google e ver que as maiores fortunas da bolsa são construídas através de décadas investimento consistente.
Mas qual o caminho a se seguir para construir uma carteira previdenciária?
Hoje, as 21:00, realizaremos exclusivamente aos nossos assinantes um webinar gratuito sobre como construir uma carteira de previdência. Para se inscrever basta clicar aqui.
Alguns pontos que merecem ser destacados:
A – Busque reduzir a volatilidade em carteira:
Eu afirmo sem engano que a maior “causa mortis” de investidores individuais no mercado de capitais é a volatilidade.
Boa parte dos investidores não sabe lidar com ela. Perdas de 20% em um único ativo são normais. Não é raro ativos individuais terem quedas de 50%. Mesmo empresas saudáveis como Ambev e Itaú, volta e meia, apresentam quedas desta magnitude.
O melhor jeito para reduzir a volatilidade é buscar a diversificação, preferencialmente utilizando-se de investimentos com correlação baixa entre eles.
Uma carteira composta por com ações nacionais, fundos imobiliários e ações estrangeiras é um bom começo.
Nos últimos meses a bolsa brasileira caiu cerca de 20%. Quem tivesse adquirido ações do Facebook (uma ação que eu chamei a atenção dos nossos assinantes para a oportunidade quando ocorreu o escândalo do vazamento de dados da Cambridge Analytica) aqui teria ganho cerca de 50% no mesmo período que as ações do Brasil caiam.
As ações estrangeiras (como o Facebook) produzem justamente este efeito: ajudam a segurar as quedas produzidas pelas crises internas no seu patrimônio em moeda local.
B – Foque em ativos geradores de renda:
Eu não pretendo criticar quem investe em ativos que não gerem renda.
É possível ganhar dinheiro com arte? Sim.
É possível ganhar dinheiro com carros antigos? Sim.
Eu li que coleções de Lego valorizaram mais que as ações durante nos últimos anos. Eu não estou aqui para criticar o investimento os ativos que não são geradores de renda.
Mas o ideal é que uma carteira previdenciária seja composta majoritariamente por ativos que geram dividendos, como títulos, ações e fundos imobiliários/imóveis.
O que você prefere? Viver na aposentadoria dos dividendos recebidos ou vendendo peças de lego que acumulou ao longo da sua carreira?
C – Foco em renda variável
Quando analisamos os fundos de pensão, e mesmo como os indivíduos constroem sua riqueza para a aposentadoria, na maior parte das principais economias do mundo o investimento de longo prazo se dá através de renda variável.
A renda fixa tem um espaço menor na composição dos portfólios previdenciários.
No Brasil, os juros foram altos durante muito tempo e o risco baixo. Agora os juros estão baixos, e talvez os riscos aumentem caso o governo brasileiro não reduza o déficit.
A renda fixa não é livre de risco, como alguns podem imaginar.
Segundo levantamento da revista The Economist, desde 1800, o Brasil já renegociou dívida nove vezes, sendo um dos países que mais renegociou em escala mundial neste período.
Não é porque faz tempo, que não pode acontecer. Se o Brasil não contornar o gigantesco déficit público, podemos ter problemas novamente. Ainda é cedo, mas precisamos ficar atentos quanto a isso.
Reforço o convite, faremos um webinar gratuito sobre como construir uma carteira de previdência aos nossos assinantes às 21:00 de hoje. Para se inscrever, basta clicar aqui.