A tecnologia criou uma série de facilidades para o mundo financeiro, que afeta até os mais resistentes a ela. Este é o caso do DDA, que não é um aplicação financeira como o CDB, mas afeta contas bancárias.
Grande parte destas mudanças envolvem transações financeiras, como o DDA, que podem ser feitas de qualquer lugar, a qualquer hora.
O que é o Débito Direto Autorizado (DDA)?
DDA é o Débito Direto Autorizado, uma modalidade de cobrança na qual o boleto é enviado diretamente para a conta do devedor, sem que haja papel ou correspondência eletrônica envolvida neste processo.
Esta ferramenta foi criada pela Federação Nacional dos Bancos (Febraban) no ano de 2009. Ainda assim, dez anos depois, ainda há muitas pessoas que não conhecem o DDA.
É importante salientar que, por mais que em um primeiro momento se pareçam, o DDA é diferente do débito automático.
Como funciona o DDA?
O DDA funciona como um boleto bancário. O credor envia a cobrança ao seu devedor com seu nome, saldo da dívida e prazo para o pagamento.
A principal diferença está na forma de acesso a este boleto, que é feita diretamente pela conta do devedor.
A dinâmica para esta transação variará de acordo com o banco. Mas, de modo geral, ao abrir a sua conta o devedor selecionará a opção pagamentos e encontrará o DDA. Lá estará a lista dos boletos que ainda não venceram.
Então, ao identificar o que se pretende quitar, basta verificar se todas as informações estão corretas. Se for o caso, o titular da conta poderá autorizar o pagamento.
Em seguida, o valor será debitado da sua conta e repassado a quem enviou o boleto eletrônico. Mas é preciso atenção em um ponto: algumas empresas enviam tanto o boleto físico quando o DDA.
Assim, é importante escolher um método de pagamento recorrente para não acabar pagando duas vezes a mesma conta.
Outro ponto importante é que não podem ser pagos via DDA impostos e contas como água, energia elétrica, telefone ou internet. Ou seja, aquelas relacionadas a serviços. Nestes casos, mantêm-se as opções de boleto por email ou em papel.
Vantagens do DDA
Há algumas vantagens que envolvem utilizar o DDA.
Uma delas é a praticidade para quitar as contas em dia. Isso porque não será preciso buscar um papel ou um email para conseguir efetuar o pagamento.
É possível fazê-lo apenas utilizando o internet banking, seja pelo computador, tablet ou smartphone.
Outra vantagem importante é a possibilidadede planejamento. Isso porque o pagamento da fatura só será efetuado com a autorização do titular da conta.
Em resumo, é preciso autorizar o pagamento de cada um dos boletos enviados via DDA.
Esta é, inclusive, a principal diferença entre o débito automático e o DDA.
O débito automático só precisa ser autorizado uma vez. Todas as demais transações serão feitas de forma automática.
Já o DDA precisa desta autorização a cada transação.
Logo, se não houver dinheiro suficiente na conta, o usuário não correrá o risco de ficar com o saldo negativo por ter esquecido aquela dívida.
Assim, terá a possibilidade de realocar seu dinheiro para pagar o saldo devedor.
Além disso, o DDA dá a possibilidade de efetuar o pagamento antes da data do vencimento. Algo que não pode ser feito com o débito automático.
Taxas sobre o DDA
A maioria dos bancos não cobra nenhum tipo de taxa adicional pelo uso do Débito Direto Autorizado. Entretanto, esta vantagem pode variar de acordo com a modalidade de conta do cliente.
Ainda que não haja taxa, pode haver uma limitação no número de pagamentos a serem feitos por mês.
Manter as contas pagas em dia e ainda administrar o saldo restante pode ser um grande desafio. E a Suno Research pode ajuda-lo a otimizar as suas finanças pessoais por meio da Planilha Vida Financeira.
Esta auxilia no planejamento da sua vida financeira em três etapas. Assim, seja via DDA ou por boletos convencionais, será mais fácil ter o controle do que acontece na sua conta bancária.