Equivalentes de caixa: entenda como funciona essa conta

Equivalentes de caixa são uma categoria existente na Contabilidade que diz respeito aos recursos que uma empresa tem disponíveis.

De modo geral, pode-se dizer que os equivalentes de caixa fazem parte do saldo positivo de um negócio. Trata-se também de um dado disponível em meio às informações trimestrais divulgadas pelas empresas.

O que são equivalentes de caixa?

Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de alta liquidez. São prontamente conversíveis em montantes de caixa e sujeitos a um risco mínimo de mudança de valor, seja para mais ou para menos.

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Isso quer dizer que o valor presente nos equivalentes de caixa pode ser convertido rapidamente em dinheiro vivo, caso seja necessário.

O tipo mais comum de equivalentes de caixa é a aplicação financeira com liquidez diária. Isso porque com ele é possível resgatar o dinheiro a qualquer momento, sem sofrer a perda de liquidez.

O que é caixa?

É importante diferenciar o que é caixa e equivalente de caixa. Caixa é composto por dinheiro e cheques. Estes podem ser:

  • Em mãos;
  • Recebidos e ainda não depositados;
  • Conversíveis em dinheiro imediato.

Assim, esta conta não é composta apenas por dinheiro vivo, mas por itens que podem ser convertidos rapidamente nele.

Normas dos equivalentes de caixa

A Contabilidade é uma ciência sistemática. Assim, há normas definindo cada um dos pontos tratados por ela. No caso dos equivalentes de caixa não é diferente. O tema está definido no Pronunciamento Técnico CPC 03, sobre Demonstração dos Fluxos de Caixa.

A norma determina que uma aplicação só será considerada equivalente de caixa se tiver um prazo de vencimento de até noventa dias. Isso no dia da compra, não na data em que a análise for feita.

Além disso, os investimentos em instrumentos de capital, em geral, não podem ser considerados equivalentes de caixa. Mas há exceções para aqueles que, em essência, se encaixem na definição de equivalente de caixa.

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As empresas mantêm esse tipo de recurso para atender a compromissos financeiros de curto prazo. Logo, o intuito aqui não é investir para ganhar em rendimentos. É ter como acessar esse dinheiro facilmente, quando for necessário.

A contabilização do valor de caixa e equivalente de caixa é importante para o negócio, pois facilita as tomadas de decisões econômicas dos empresários. Estes dados são encontrados no grau três do Plano de Contas da empresa.

Demonstração dos fluxos de caixa

As informações acerca de equivalência de caixa e fluxo de caixa são informadas ao governo periodicamente. O Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório contábil obrigatório para diversas empresas.

A Lei 11.638/2007 determina que as empresas de capital aberto e as sociedades com patrimônio líquido acima de R$ 2 milhões devem entregar a DFC. Para as empresas com ações na bolsa, o envio é trimestral e cumulativo. Isso significa que a primeira conterá dados dos três meses de exercício. A segunda, dos seis meses. A terceira dos nove meses e a última, do ano inteiro.

Mas, além de obrigatórios, estes dados auxiliam a avaliar se a empresa tem capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa.

Foi possível saber mais sobre equivalentes de caixa com este artigo? Deixe suas dúvidas nos comentários a seguir.

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Tiago Reis
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3 comentários

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  • Doris Secundino 15 de novembro de 2019
    Excelente explicação. Muito me instruiu. Parabéns.Responder
  • Silvina Marreiros Santos 11 de abril de 2020
    Bem explicado! Gostei.Responder
  • anderson rocha 27 de junho de 2020
    Excelente conteúdo!Responder

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