Fiikipedia: O que observar em um Relatório Gerencial?

Na live desta semana, irei receber RODRIGO MEDEIROS do DESMISTIFICANDOFII. Vamos debater alguns temas bastante polêmicos relacionados aos Fundos Imobiliários, dentre eles, tributação, vendas mensais inferiores a R$ 35 mil sem pagar IR, regra dos 95%, subscrições e outros assuntos.

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Vários investidores, especialmente os iniciantes, sempre perguntam sobre o que observar em um Relatório Gerencial de um Fundo Imobiliário

Em primeiro lugar, vale reforçar que os Relatórios Gerenciais podem ser encontrados na própria B3, ou mesmo gratuitamente em websites, dentre eles cito www.fiis.com.br e www.fundsexplorer.com.br

Outra questão importante a considerar é que o investidor abra entre 3 e 4 Relatórios desde quando o Fundo veio a mercado.

Por exemplo: se o “IPO” foi em 2013, o estudo tem de ser feito com esta base histórica para que se possa ter melhor entendimento de como foi a evolução (ou não) do próprio Fundo.

Repare que uma “tarefa de casa” precisa ser feita. Você precisa começar! O(a) investidor(a) de FIIs tem que se esforçar e ter a mínima curiosidade para a “busca inicial” de informações sobre cada um dos Fundos.

Vejamos, nesta semana, os primeiros 5 pontos importantes a serem observados nos Relatórios Gerenciais dos Fundos Imobiliários:

  • Evolução do “Patrimônio” do Fundo – em caso de FIIs multiportfólio com gestão ativa, é importante que venha crescendo ano a ano, até como forma de ratificar a estratégia geral do Gestor.
  • Quantidade de Investidores e Liquidez – entendo que um bom Fundo tende a atrair mais investidores ao longo do tempo. Por consequência, é natural também que a liquidez aumente. Longe de ser uma regra absoluta, mas são bons indicadores a observar.
  • Taxas de Administração e Gestão – Fundos passivos tendem a cobrar em torno de 0,5% ao ano. Já os Fundos ativos, algo mais próximo de 1%. Em alguns casos, é a Taxa de Performance que é, via de regra, 20% do que exceder o CDI ou IFIX.
  • Mensagem inicial do Gestor – observe com atenção os últimos acontecimentos (reformas, locações, vacância, revisionais, etc.) relacionados aos imóveis e/ou locatários. Em alguns casos, veja se há destaques do atual contexto econômico, sobretudo que seja vinculado à realidade dos ativos do portfólio.
  • Observe o Resultado Líquido versus a Distribuição – esta informação pode ser encontrada na própria (mini) DRE e é importante para que o cotista saiba se o valor recebido está alinhado ao resultado ou se aquele valor tem alguma artificialidade. Alguns Fundos, inclusive, fazem um excelente trabalho mostrando este indicador de maneira consolidada nos últimos 6/12 meses.

Nas próximas semanas, vamos abordar outros pontos importantes a serem observados nos Relatórios Gerenciais a fim de se ter mais proximidade com o seu Fundo Imobiliário.

Insisto, mais uma vez: é uma “tarefa de casa” necessária e libertadora. Comece devagar. Faça em dois ou três fundos, até como forma de você criar o hábito do estudo.

E, por fim, lembre-se de acessar a nossa playlist no canal do Youtube, que visa mapear os principais FIIs do mercado.

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Marcos Baroni
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2 comentários

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  • Kyllyson Afonso 21 de maio de 2019
    Caro Baroni, só alegria .. muito obrigado, hoje sou um investidor de fi graças ao seu importante trabalho de esclarecimento sobre o assunto ?Responder
  • […] Este fato garante certa segurança e previsibilidade nos recebimentos de juros e correções monetárias pelo cotista. A composição da carteira de CRIs do VRTA11 pode ser conferida no seu relatório gerencial. […]Responder

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