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Finanças corporativas: Descubra como os 3 pilares afetam seu bolso

finanças corporativas

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Você sabe do que se tratam as atividades de finanças corporativas?

Finanças Corporativas é um ramo de finanças que envolve as decisões financeiras tomadas pelas empresas, além das ferramentas e análises utilizadas para obter tais decisões. São essenciais para criação de valor aos acionistas no longo prazo e portanto, entendê-las é uma prioridade.

Basicamente, estamos falando aqui de todas as atividades financeiras que fazem parte do dia a dia de uma corporação. Temos três categorias:

Portanto, vamos ver cada uma delas como mais detalhes.

Financiamento de recursos

Uma decisão muito importante para os gestores de uma companhia é decidir de onde virão os recursos para financiar a expansão das operações.

Isto é, escolher a combinação de capital de terceiros e capital próprio.

O capital de terceiros é composto pelas dívidas tomadas junto às instituições financeiras (empréstimos e financiamentos) e ao mercado de capitais (debêntures).

Por outro lado, o capital próprio é composto pelo recursos dos acionistas, tanto de acionistas ordinários quanto preferenciais.

Entre os critérios para decidir esse “mix” de capital, estão a alavancagem que a companhia deseja obter, o nível das taxas de juros e o conservadorismo dos gestores.

Mas de maneira geral, os negócios que criaram mais riqueza para os acionistas costumam ser financiados de forma conservadora. Ou seja, há uma preponderância de capital próprio em relação ao capital de terceiros.

Além disso, muitos desses negócios simplesmente não precisam de muito capital para continuar crescendo. É o caso das empresas de fidelidade e de seguros, por exemplo.

Alocação de capital

A segunda decisão que os gestores da empresa devem tomar é como alocar esse capital levantado junto aos credores e acionistas, além do próprio caixa gerado nas operações. De fato, existem cinco destinos diferentes:

  1. Distribuir aos acionistas na forma de proventos
  2. Recomprar ações
  3. Pagar dívidas
  4. Reinvestir no próprio negócio
  5. Fazer aquisições e comprar participações

Logo a disciplina de alocação de capital é algo que deve ser feito comparando essas diversas opções, para que se escolha a opção que gere mais valor ao acionista no longo prazo.

 

De fato, existem diversos estudos que mostram como os melhores CEOs conseguem ser excelentes alocadores de capital.

Mas também a alocação pode ser mal feita. Sobre isso, existem várias empresas em que os administradores simplesmente buscam fazer aquisições pois a remuneração deles está atrelada ao tamanho da companhia.

Obviamente, esse é um claro sinal de conflito de interesses com os acionistas.

Administração do capital de giro

O capital de giro é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. A princípio um capital de giro positivo significa que a companhia irá conseguir pagar suas obrigações de curto prazo com os seus recursos mais líquidos.

Mas não necessariamente essa é a melhor decisão para criação de valor aos acionistas.

Se a companhia pagar seus fornecedores a prazo mas receber à vista, então o capital de giro pode se tornar negativo, mas a empresa é beneficiada.

Como? Evitando pagar juros aos bancos e ainda investindo o caixa até que precise pagar os fornecedores.

 

Conclusão sobre finanças corporativas

As finanças corporativas refletem as decisões dos gestores da companhia a respeito das fontes de financiamento e uso de capital. Dessa forma, se essas decisões forem bem feitas, o acionista será beneficiado no longo prazo. E o contrário também é verdadeiro. Uma péssima administração das finanças pode arruinar uma companhia sólida.

 

 

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