Fundo imobiliário é bom para o longo prazo?

Nesta semana, faremos uma Live com um Convidado Especial: Gestor FELIPE RIBEIRO. Vamos tratar de temas importantes em relação ao mercado de CRIs, especialmente dos Fundos Imobiliários ligados ao Banco Fator / FAR (BCRI11 e VRTA11).

Link Direto para a Live (21 de jun/18 às 21h): CLIQUE AQUI – AO VIVO.

Na semana passada, tivemos a oportunidade de traçar um comparativo entre um Fundo Imobiliário de Shopping Center, de histórico consolidado, com uma empresa listada no mercado (HGBS11 x IGTA3).

Hoje, traremos uma abordagem inusitada: uma comparação entre um FII de Agências / Corporativo contra seu próprio Locatário (BBPO11 x BBAS3), além de uma comparação secundária ao final, a qual achamos pertinente, entre BBRC11 x BBAS3

Decidi usar como principal referência o FII Banco do Brasil Progressivo II, até pela sua pulverização de cotistas, que hoje supera os 28 mil investidores, fazendo com que figure entre um dos principais FIIs do mercado.

Não temos aqui a premissa de mostrar qual é melhor ou pior, e sim reforçar nossa tese de que os FIIs são importantes dentro de uma carteira diversificada com foco previdenciário.

A “força” de um Fundo Imobiliário tem âncora em sua distribuição mensal, e poucos conseguem enxergar isso de forma tão clara e sintética.

Investir em FII é uma prática, assim como “surfar” ou “jogar futebol”.

Nestes meus 20 anos como professor e investidor, percebi que muitas pessoas tomam decisões de prazo curto com base em premissas de longo alcance, provocando sérias distorções táticas e estratégicas.

Isso dá um baita curto circuito!

Temos um hábito de nos concentrar exclusivamente na cotação, o que, em boa parte das vezes, reflete um momento específico do mercado no qual não temos o menor controle.

O “pisca pisca” de um Home Broker, via de regra, leva um investidor comum a tomar decisões precipitadas.

O Investidor deveria se concentrar, cada vez mais, na Renda “Acumulada”, ou seja, o empilhamento, mês a mês, é que fará a diferença dentro de um plano para geração de renda passiva.

É muito fácil mostrar isso em um simples gráfico. Sugiro, inclusive, rever o Artigo do Fiikipedia da semana passada.

Fluxo de caixa livre na veia!!! Não se esqueça da REGRA NÚMERO 1 que todo investidor deve ter em mente ao decidir investir em Fundos Imobiliários.

Vamos lá!

BBPO11 chegou em 2012 com uma proposta bem clara: ser um grande Fundo Imobiliário no mercado com inquilino de primeira linha, contrato forte e prédios importantes para o Banco do Brasil, sejam Agências clássicas ou mesmo Edifícios Corporativos (Administração), mas com Agências Térreas (Lojas) em boa parte dos casos.

É claro que há, sim, riscos importantes a serem considerados, não só pela pressão de todo universo digital em que vivemos nos dias atuais, além, obviamente, da necessidade cada vez menor de espaços físicos corporativos.

Vale reforçar que BBPO11 carrega em seu DNA muitas propriedades que são usadas para seu Corpo Diretivo, Regionais, dentre outras funções Administrativas do Banco.

Já no caso da “Ação” do Banco do Brasil S.A. (BBAS3), temos a ciência de que é uma empresa de Controle Público (Governo) e isso gera desconfortos para alguns investidores, por entenderem que há comprometimento de resultados consistentes. É um tema polêmico, mas, de toda forma, a comparação é legítima e válida.

Pois bem, vamos então ao foco desta semana: BBPO11 x BBAS3.

  • A Linha Azul representa o retorno total (Cota + Renda) do FII BBPO11 desde seu IPO (final de 2012).
  • A Linha Laranja é a Ação do Banco do Brasil (BBAS3), incluindo todos os rendimentos que foram pagos, além, claro, da própria cotação.
  • A Linha Preta é o CDI acumulado (base 100) visto como o principal Benchmark do mercado de capitais.

Apenas por “curiosidade”, achamos prudente também realizar uma comparação entre BBRC11 x BBAS3, este sim, um clássico FII de Agências Bancárias, mas que nasceu com uma proposta inicial de Desenvolvimento Imobiliário, o que acabou comprometendo suas distribuições por vários meses, mas agora, já próximo de sua plenitude (velocidade de cruzeiro).

Observe que, apesar das dificuldades iniciais do Fundo, BBRC11 ainda fica acima de BBAS3, apesar de desempenhar abaixo do CDI (base 100).

Espero que tenham gostado e fiquem cada vez mais convencidos de que Fundos Imobiliários são excelentes instrumentos para acumulação de Patrimônio e Renda no longo prazo.

Mais uma vez, pedimos que compartilhem estes artigos, e conto com a sua participação e interação, especialmente para aqueles que ainda estão em dúvida se é mesmo bom investir em Fundos Imobiliários pensando em uma Carteira Previdenciária no longo prazo.

ESPERO POR VOCÊ!

Participe de nossas Lives, no Canal do Youtube da Suno Research, sobre Fundos Imobiliários às quintas-feiras às 21h e aproveite para tirar ainda mais dúvidas sobre tudo que foi abordado neste artigo.

Além disto, temos Relatórios e Radares bem completos que são publicados semanalmente, trazendo destaques dos principais Fundos Imobiliários negociados no mercado brasileiro.

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Marcos Baroni
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