IBGC: conheça o instituto de governança corporativa brasileiro

Fazer uma boa gestão de uma empresa é bem mais do que fazer um bom fluxo de caixa. A Governança Corporativa ainda é um tema incipiente no Brasil. Quem mais promove o tema por aqui é o IBGC.

IBGC é a sigla para Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Ele foi fundado em 1995 por um grupo de 36 pioneiros. Entre empresários, conselheiros, executivos e estudiosos.

O IBGC é uma organização sem fins lucrativos com sede em São Paulo e presente em mais sete estados. Seu objetivo é o desenvolvimento das melhores práticas de Governança Corporativa no Brasil.

O IBGC promove palestras, cursos, fóruns, conferências, treinamentos e networking entre profissionais da área de governança, além de produzir publicações e pesquisas. O Instituto também possui um Programa de Certificação para Conselheiros de Administração e Conselheiros Fiscais.

Assim, esse programa permite ao participante adquirir mais conhecimento sobre um conjunto de temas necessários para ser um bom conselheiro. Ao obter essa certificação, o conselheiro passa a integrar o Banco de Conselheiros Certificados do IBGC.

Os cursos do IBGC podem ser encontrados no site.

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A estrutura do IBGC é composta pela Assembleia Geral, Conselho de Administração, Diretoria, Superintendência, comitês coordenadores dos Capítulos Regionais e comissões.

  • Comissões de Apoio à Gestão: exercem funções consultivas e técnicas com o objetivo de auxiliar a gestão do IBGC. Oferecem apoio à Superintendência Geral em determinadas ações e eventos relacionados a seu escopo.
  • Comissões Temáticas: exercem funções técnicas e consultivas. O objetivo principal é desenvolver e aprofundar discussões sobre as melhores práticas de governança corporativa

O que é governança corporativa segundo o IBGC?

IBGC
Mas afinal o que é governança corporativa? Segundo o IBGC é o “sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.

Isso nada mais é do que os processos, costumes, políticas e leis que são usados para fazer a administração de uma empresa.

São práticas necessárias para garantir que todos os funcionários da empresa estejam alinhados com os objetivos dos acionistas. Já que os executivos que fazem a gestão da empresa podem fazer ações que visem o seu objetivo próprio.  Como, por exemplo, uma promoção, aumento de benefícios, não competir com outra empresa que lhe dá vantagens e etc.

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O IBGC pontua quatro princípios básicos para uma boa governança:

  1. Transparência – disponibilizar para as partes envolvidas todas as informações que sejam de seu interesse. E não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
  2. Equidade – dar tratamento justo e isonômico a todos os sócios e demais partes interessadas. Levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
  3. Prestação de Contas (accountability) – prestar contas de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões. E também atuar com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papeis.
  4. Responsabilidade Corporativa – zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações. E dessa forma, levar em consideração no modelo de negócios da empresa os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

Dessa forma, o IBGC é um instituto muito importante para promover a governança corporativa no Brasil seguindo as boas práticas internacionais.

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Tiago Reis
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1 comentário

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  • ARMANDO DO NASCIMENTO 26 de abril de 2020
    Concordo integralmente com as diretrizes da governança corporativa, que se destinam ou são mais entendidas em medias e grandes empresas, as quais contam com conselheiros em sua pirâmide de publico. Sou contador e lido com PMEs, cuja composição de elementos de decisão são os donos ou sócios ou famílias.Seus objetivos são direcionados pelos mercados dos seus produtos ou serviços prestados. Estão sempre interessados em pagar menos impostos com o planejamento tributário oferecido pelos contadores, nem sempre observados pelas pequenas empresas. Eu sugiro ou gostaria de sugerir que os contadores fossem transformados efetivamente em conselheiros das pequenas empresas, e que fossem treinados e capacitados para praticar todas as atividades que os conselheiros atuais efetuam. Mas para isso deveria ter uma grande mudança cultural para as pequenas empresas aceitarem a novidade e confiarem nos conselheiros. os quais interfiririam em suas decisões estratégicas e de objetivos de longo prazo, com intensa aplicação das diretrizes de governança corporativa para seu próprio bem, deixando de pensar somente no lucro da empresa mas tambem em outros objetivos com outros públicos (pessoal. ambiente,social, etc.) Sou a favor também em despertar a ideia de aumentar as participações acionárias de outras empresas que possuem capital disponível para aplicar em pequenas empresas potenciais, substituindo os empréstimos bancários, e deixando de sonegar "legalmente" os impostos. A transparência e a prestação de contas devem ser sempre conseguidas. Outra ideia seria a conversão dos balanços patrimoniais de todas as pequenas empresas, para que fossem notadas por outros públicos, que poderiam se interessar por sua adequação internacional, e organização corporativa, ainda que de menor tamanho. Vamos capacitar os contadores e sensibilizar as pequenas empresas. Aguardo suas criticas e comentários. Armando do Nascimento CRCSP 1SP043450Responder

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