MEI: conheça a formalização para os pequenos empresários

Criado em 2008 para combater o crescimento do mercado informal, o MEI já completou seus 11 anos e caminha para muitos outros. Isso porque ajuda muitos a entrarem na legalidade.

Mas é preciso respeitar o limite de MEI para não ser desenquadrado do regime tributário e ter que pagar mais impostos do que o estipulado no planejamento financeiro.

O que é MEI?

MEI é a sigla para Microempreendedor Individual, modalidade de pessoa jurídica simplificada, que integra o Simples Nacional (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Porém com regras e limites próprios.

A ideia do MEI é ser ainda mais simples do que o regime tributário ao qual integra. Até porque foi criado para que as pessoas físicas conseguissem dar conta do lado burocrático sem precisar de um contador.

GUIA COMPLETO DO INVESTIDOR INICIANTE

Vantagens do MEI

Como MEI, o profissional passa a contribuir com o INSS, o que lhes dará direito à aposentadoria e ao auxílio maternidade ou doença. Isso pagando uma única taxa mensal, que também abrange seus impostos.

Em 2019, ela é de R$ 50,90 para quem atua com comércio, R$ 54,90 para quem oferta serviços e R$ 55,90 para quem está em ambos os segmentos. Estes boletos serão gerados por meio do Programa Gerador de DAS do Microempreendedor Individual (PGMEI).

Estes profissionais têm número de CNPJ e podem fornecer para o governo, participando de licitações. O que abre novas portas de trabalho. Inclusive, com ofertas de crédito voltadas ao seu negócio.

Além disso, está isento dos isento dos tributos federais, como:

Como funciona o MEI?

Quem deseja se tornar um MEI para sair da informalidade pode se tornar um MEI em um único dia. Isso porque basta fazer seu cadastro no Portal do Empreendedor, ligado à Receita Federal.

Uma dica para o empreendedor é confirmar se o site acessado é de fato oficial olhando se o seu final é “.gov.br” antes de inserir seus dados.

MINICURSO INVESTINDO FIIS

Isso porque há golpistas que costumam criar sites parecidos para captar os dados de quem deseja se formalizar.

Caso seja o site certo, informe os dados solicitados. Em seguida, o número e o cartão do CNPJ são gerados no computador. Estes devem ser salvos e bem guardados.

Antes, só é preciso saber se o local na qual se pretende trabalhar aceita o funcionamento deste tipo de negócio, o que pode ser verificado no portal da prefeitura. Isto deve ser feito antes da abertura do MEI, claro.

Em seguida, será preciso fazer a inscrição estadual, inclusive para poder emitir notas fiscais. Se a empresa for de serviços, será preciso fazer a inscrição municipal, porque a nota fiscal de serviços é de responsabilidade da prefeitura.

Quer controlar melhorar suas finanças pessoais? Baixe a planilha de controle de gastos da Suno Research.

Limites do MEI

O MEI tem limites de arrecadação diferentes daqueles previstos para as empresas do Simples. Isso porque ele visa o indivíduo como empresa e estima o faturamento que este público teria.

Em 2019, este limite é de R$ 81.000,00 ao ano, o que significa R$ 6.750 ao mês. Há também o limite de funcionários: apenas um por MEI, recebendo um salário mínimo. Mas ele precisa ser devidamente registrado.

Além disso, nem todas as profissões são cobertas pelo MEI. Contadores e dedetizadores são um exemplo disso. Eles podem estar no Simples Nacional, mas não podem ser microempreendedores individuais.

Se você é MEI, conte o que acha deste regime tributário nos comentários e se aderir a ele realmente ajudou a sua vida financeira.

NEWSLETTER NOTICIAS

ACESSO RÁPIDO
Disclaimer de artigos
Tiago Reis
Compartilhe sua opinião
Nenhum comentário

O seu email não será publicado. Nome e email são obrigatórios *

Ajude a Suno a Melhorar participando de um teste rápido!

CLIQUE AQUI