Mercado de crédito: conjuntura que impulsiona a economia de um país

Quando se fala a respeito do Sistema Financeiro Nacional, diversos mercados podem ser considerados, tais como o mercado monetário, mercado cambial, mercado de capitais e também o mercado de crédito.

Dentre eles, o mercado de crédito é bastante explorado por diversos tipos de entidades para uma infinidade de fins, sejam eles de investimentos ou especulativos.

Mercado de Crédito – Como funciona?

O objetivo do mercado de crédito é fornecer financiamento para pessoas físicas e/ou jurídicas para que esses possam, por sua vez, conseguirem se sobressair na busca de seus objetivos específicos.

Mercado de Crédito – Exemplo

Os principais exemplos desses tipos de soluções oferecidas pelas instituições financeiras podem ser subdividas nas categorias pessoas físicas e jurídicas, conforme abaixo demonstrados:

  • Mercado de Crédito Pessoa Física: crédito consignado, crédito consignado, crédito direto ao consumidor, cheque especial, cartão de crédito, leasing, entre outros.
  • Mercado de Crédito Pessoa Jurídica: empréstimo para capital de giro, financiamento para máquinas e equipamentos, financiamento de projetos, etc.

É preciso destacar que, de um modo geral, operações dessa natureza são desenvolvida entre duas partes, que normalmente são, de um lado, os credores (bancos e demais instituições fornecedoras de crédito), e do outro lado o tomador de crédito (pessoa física ou jurídica).

Ainda, essas operações podem ser subdivididas em relação ao seu período de duração, e podem ser, portanto, operações de curto (menos que um ano), médio (de um a cinco anos) e longos prazos (de cinco anos em diante).

Além de uma estipulação dos prazos de vigência desses acordos, outros parâmetros precisam ser estabelecidos de maneira antecipada num acordo de crédito, como por exemplo o valor do montante negociado, a forma de liquidação, os juros envolvidos, garantias e destinação dos recursos.

É interessante fazer um breve comentário sobre cada uma dessas variáveis:

  • Forma de liquidação: pode ser estabelecida em uma única operação, ao final do contrato ou, ainda de maneira parcelada;
  • Garantias: para pessoas físicas, normalmente as formas de garantias podem ser o aval, um fiador, imóveis, recebíveis ou até mesmo o próprio bem a ser financiado. No caso de pessoas jurídicas, esses lastros podem ser recebíveis, máquinas, equipamentos, ativos financeiros, participações nas empresas, entre outros.
  • Taxa de juros: pode ser definido com o “preço do dinheiro”, isso por que esse parâmetro define o custo do capital. Assim sendo, a taxa de juros pode ser Pré ou Pós-Fixada e, geralmente, é adicionado um Spread ou ao CDI ou à Taxa Selic.

Vale lembrar que um Spread bancário é a diferença entre a taxa de juros que o banco cobra ao emprestar recursos e a taxa que o mesmo pagou ao captar esse dinheiro.

Ainda no âmbito das garantias, normalmente aquelas que os bancos consideram como sendo bons ativos possibilitam melhores taxas de juros para o tomador de crédito, isto por que os bancos sentem, nesses casos, que possuam uma margem de segurança satisfatória na transação.

Conclusão

É possível perceber a importância dessa engrenagem financeira para toda a economia do país, isso por que essa conjuntura oferece uma vasta amplitude no que diz respeito à movimentação de recursos.

Entretanto, é preciso se destacar que existe uma diferença entre esse mercado e o mercado de capitais, isto por que o primeiro as instituições financeiras são intermediárias, distribuidoras dos títulos e, por isso, não ficam com o risco da operação.

Dessa forma, pode-se entender que o mercado de crédito fornece à sociedade uma capacidade muito grande de financiar projetos que podem gerar valor de maneira direta para vários setores de nossa economia como um todo.

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Tiago Reis
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