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Moeda corrente: Descubra o que é e veja a história da moeda nacional

moeda corrente

Você sabe o que significa o conceito de moeda corrente?

Todas as pessoas envolvidas na economia lidam diariamente com a moeda corrente.

A moeda corrente é simplesmente a moeda vigente em um país. No Brasil, portanto, esta moeda é o real. Cada país adota uma moeda corrente.

Por exemplo:

É importante ressaltar, no entanto, que mais de um país pode adotar a mesma moeda corrente.

Por exemplo, vários países membros da União Europeia adotam o Euro.

Além disso, um país pode ter mais de uma moeda em circulação. No entanto, este é um caso mais raro pois isto pode causar alguma confusão no comércio.

A moeda corrente nacional: O Real

O real, como todos sabem, é a moeda corrente brasileira.

O que nem todos sabem, porém, é que o real é uma moeda bastante recente.

Ela só foi implementada em 1994.

Antes do real o Brasil teve como tentativa utilizar uma série de outras moedas.

Todas as outras moedas acabaram por fracassar devido, principalmente, ao problema da hiperinflação.

A hiperinflação ocorre quando a inflação sai do controle a passa a se retroalimentar de maneira muito intensa.

Isto causa muitos malefícios à economia, tais como:

O real surgiu justamente com a intenção de conter de uma vez por todas o fantasma da hiperinflação.

Pode-se dizer, em retrospectiva, que este objetivo foi muito bem sucedido.

Para se ter uma ideia, em 1993, último ano antes do plano real, a inflação finalizou o ano medida pelo IPCA em 2.477,15%.

Este é um patamar absurdamente alto.

Para se ter uma base de comparação, a inflação atualmente flutua ao redor de apenas 4,5% ao ano.

A história do plano real

Como dito anteriormente, o Brasil teve inúmeras moedas antes do plano real. Foram elas: Réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo e cruzeiro real.

Todas elas fracassaram.

Assim, o plano real era recebido pela população com grande desconfiança. Além disso, instituições respeitadas também alertaram para o risco do plano fracassar.

Ele foi implementado sob a presidência de Itamar Franco. Grande parte do mérito do plano é atribuído ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi o ministro da fazenda na época e coordenou o planejamento do plano real.

Além dele, outros grandes economistas célebres da história do Brasil participaram da elaboração do plano. O plano foi dividido em algumas etapas.

A primeira delas consistia em implementar apenas a URV, que era a unidade real de valor.

Esta unidade buscava dar uma referencia às pessoas de preços, e seria, posteriormente, substituída pelo real.

A URV era muito mais estável do que a moeda vigente à época, e isto permitiu conter a inflação.

A segunda etapa do plano consistiu em começar a circular o real na economia. Portanto, o real substitui o URV e passou a ser de fato a moeda corrente.

De início, a paridade da moeda seria de 1 dólar para cada real. Ainda, o real deveria flutuar entre limites fixados pelo Banco Central, o que reduziu a volatilidade da moeda.

A última etapa consistiu em permitir o livre câmbio da moeda corrente brasileira, que vigora até os dias atuais. Embora com algumas intervenções pontuais do Banco Central.

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