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OTC: entenda como funciona a negociação no mercado over-the-counter

O OTC (over-the-counter) propõe aos investidores um novo ambiente para negociações financeiras. É importante entender as diferenças desse comércio, afinal estamos familiarizados com uma relação de compra e venda intermediada nas bolsas.

Entretanto, o mercado OTC difere da bolsa de valores. Por isso, é importante avaliar a seguridade das transações desse mercado, também entender se é um ambiente rentável para seus investimentos.

O que é OTC?

A sigla OTC vem do inglês over-the-counter e representa os ambientes e operações paralela para negociar ativos financeiros. No Brasil, o OTC equivale também ao chamado mercado de balcão.

Sendo assim, pode-se dizer que o OTC é um mercado de títulos não regulamentados ou não cotados pelas regras da bolsa de valores. Atualmente esse é um mercado que permite a entrada de empresas com menor expressão!

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Divisão do sistema de valores mobiliários

No Brasil, o sistema de negociação de ativos financeiros é dividido em três segmentos:

Portanto, pode-se dizer que over-the-counter corresponde ao mercado não-organizado, diferente de uma bolsa de valores, dito como mercado organizado. Na bolsa ocorrem negociações de títulos, ações de empresas de capital aberto, opções e dentro outros.

Logo, as negociações fora do ambiente da bolsa e demais operação acontecem através do over-the counter. Essas, por sua vez, são regidas pela lei da oferta e demanda.

Com isso, podemos encontrar ali qualquer ativo, de “qualquer” empresas. As organizações listadas, não passam pela rigorosa fiscalização da B. Além disso, não tem como afirmar se os ativos financeiros possuem liquidez.

Assim como na bolsa as operações podem ser por plataformas online ou telefone. A principal diferença com o mercado OTC está na administração das operações que em muitos casos, não possuem administração por instituições e registros em comissões de valores mobiliários.

Regulamentação do mercado OTC

Mas mesmo sendo um mercado não-organizado, o OTC no Brasil possui uma regulamentação, que garante mais segurança para quem opera em mercado balcão, sobretudo, na transferência do seu dinheiro na compra dos ativos.

A regulamentação do Mercado de Balcão foi trabalhada pelos brasileiros através da criação da SOMA (Sociedade Operadora de Mercado de Ativos). A partir do lançamento desse sistema, títulos que eram negociados fora da bolsa de valores, ou seja, de forma descentralizada no balcão não organizado, começaram a ser registrados.

Embora esse mercado seja diferente, ainda precisa de fiscalização e autorização da CVM, comissão de valores mobiliários. Por isso a SOMA, fundada em 1996, foi comprada pela B3 em 2002 e passou a se chamar SOMA FIX.

Sem a organização proposta pela SOMA FIX, as operações eram realizadas sem registro, não oferecendo nenhuma dimensão para controlar volume financeiro de um ativo e fluxo de ordens.

Como operar no mercado de balcão?

Como não existem local físico para negociação, as operações no mercado balcão, não precisaram ser intermediadas como na bolsa. Portanto compras e vendas dos ativos acontecem diretamente com o investidor entre corretora e bancos de investimentos.

Portanto as corretoras registrarão as transações feitas com as pessoas e formalizaram na câmera de registros (se fizerem parte do mercado organizado). Se o investidor quiser operar em OTC, o mercado mais recomendado para considerar um investimento, é o organizado, já que ainda oferece leitura de volume financeiro.

 

 

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