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O Banco Inter comunicou ontem (11) aos seus acionistas e ao mercado em geral que, no último dia 11 de julho, recebeu correspondência da Fundo de Investimento de Ações Ponta Sul IE, informando que o mesmo adquiriu ações de emissão da companhia, passando a deter, de forma agregada, 2.513.680 de ações preferenciais, representando aproximadamente 5,06% do total de ações preferenciais emitidas pelo banco.
No mesmo comunicado, entretanto, o Banco Inter ressaltou que a Ponta Sul Investimentos informou que o objetivo da participação societária acima mencionada é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia.
É sempre interessante se observar a movimentação de entrada de investidores relevantes na participação acionária de companhias listadas em bolsa, e no caso do Banco Inter esse fato se faz também real.
Vale lembrar que, recentemente – em meados de maio – o Banco Inter fez outros comunicados nesse mesmo sentido, no qual informou que, também através de correspondência, que foi informado que a BlackRock, no âmbito da Oferta Pública de Ações realizada na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, também havia adquirido ações PN da companhia, porem na quantidade de 3.850.000 papéis de sua emissão, passando a deter, de forma agregada, a participação de aproximadamente 7,73% das ações preferenciais emitidas pela instituição.
Ainda em maio, a companhia recebeu uma outra correspondência, dessa vez do Deutsche Bank, informando que no dia 11 daquele mês também adquiriu ações de emissão da companhia, passando a deter, de forma agregada, 4.000.000 de ações preferenciais, representando aproximadamente 8,03% do total de suas ações preferenciais emitidas pelo banco.
Em relação ao comunicado de ontem, é relevante destacar que o acionista em questão – o Fundo de Investimento de Ações Ponta Sul IE – é um fundo de R$ 1,2 bilhões de patrimônio líquido que é administrado pela divisão de gestão de fortunas do Banco BTG Pactual.
Como o fundo informou – assim como a BlackRock e o Deutsche Bank, quando anunciaram suas aplicações – que o objetivo da participação societária acima mencionada é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa do companhia, nada muda no nosso racional acerca do Banco Inter, o qual avaliamos como uma empresa que apresenta um potencial de crescimento e geração de valor para seus acionistas bastante promissor no médio prazo.
Ainda ontem, a companhia informou, também, que a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor’s (S&P), elevou em quatro notches o seu rating na Escala Nacional de Longo Prazo, passando, com isso, de ‘brBBB+’ para ‘brAA-’.
De acordo com o relatório da S&P, a elevação do rating é consequência da recalibragem da tabela de mapeamento da Escala Nacional Brasil da S&P, a qual apresenta as diretrizes de equivalência entre os ratings nesta escala e aquelas na escala global.
Em meio a tantos ruídos emitidos recentemente na mídia a respeito do Banco Inter sobre um suposto ataque cibernético e consequente vazamento de dados de seus clientes – evento esse que a companhia já se pronunciou a respeito dizendo se tratar de uma inverdade – a informação a respeito da elevação do seu rating pela S&P se faz bastante expressiva dentro do contexto acima relatado.
Diante de tal conjuntura, com um relevante acionista comprando ações da companhia e uma importante agência de risco a avaliando positivamente, reforçamos nosso posicionamento de que o Banco Inter apresenta total capacidade de seguir o que se tem observado até então em relação ao crescimento da base de seus correntistas e, com isso, possui um real potencial para uma maior expansão de suas operações no decorrer do tempo.
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