Nesta terça-feira (11/05), as ações da companhia lideraram as altas na bolsa brasileira e fecharam o dia cotadas a R$ 20,85, com ganho de 11,26%. Isso se deve ao resultado bastante positivo anunciado pela empresa.
O principal destaque nos demonstrativos foi o Ebitda Ajustado, que chegou a R$ 1.251 milhão e apresentou alta de 67,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Outro destaque foi a Receita Líquida, que somou R$ 8.949 milhões no trimestre, com ganho de 21,6% em relação ao 1T19.
A alavanca dos destaques foi o crescimento do volume comercializado, que atingiu 1,1 milhão de toneladas por meio de um aumento de aproximadamente 8%. O lucro bruto também apresentou valores positivos, atingindo R$ 2,3 bilhões e impondo uma margem bruta de 25,2%, que manteve o patamar do 4T19.
Por outro lado, o lucro líquido da companhia foi negativo, com prejuízo de R$ 38 milhões. Tal resultado se deve às despesas de um acordo visando o encerramento da Class Action nos EUA de R$ 204 milhões, além da variação cambial líquida sobre o seu endividamento.
Na mensagem da administração, a companhia destacou o desempenho em outros mercados internacionais, Não-Halal. A boa performance nesse segmento é fruto das vendas para a China, que teve grande parte de seu rebanho de suínos dizimada.
A companhia obteve uma receita líquida nesse segmento de outros mercados internacionais de R$ 1,7 bilhão, uma alta de 46% em relação ao 1T19. O Ebitda Ajustado apresentou o maior nível desde 2017, totalizando R$ 445 milhões e uma margem de quase 27%.
Já para o mercado brasileiro, a BRF ressaltou que o volume total comercializado ultrapassou 560 mil toneladas, patamar que não era atingido para um primeiro trimestre desde 2015. O resultado fez com que o Ebitda ajustado nesse segmento tivesse uma expansão de mais de 63% em relação ao 1T19, atingindo R$ 611 milhões e uma margem de mais de 13%.
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