A Cielo (CIEL3) divulgou que as vendas no setor de varejo no Brasil registraram queda de 15,1% no mês de agosto, se comparadas com o mesmo período de 2019, de acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA).
A retração teve como uma das causas principais o isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.
No entanto, nem todas as notícias são negativas. Isso porque, apesar da queda na comparação anual, o mês de agosto foi o quarto mês consecutivo de recuperação das vendas no varejo, conforme gráfico a seguir.
Nesse contexto, o superintendente-executivo de inteligência da companhia, Gabriel Mariotto, afirmou que “em agosto o varejo não só continuou o movimento de recuperação como acelerou esta trajetória”.
O setor que mais apresentou recuperação nas vendas, se comparado com os meses anteriores, foi o de bens duráveis e semiduráveis – com destaque para os segmentos de móveis, eletrodomésticos e departamentos.
Por outro lado, o setor de bens não duráveis registrou leve desaceleração em relação ao mês anterior. No entanto, ele foi o menos afetado desde o início da pandemia.
Todas as regiões brasileiras apresentaram queda nas vendas em relação ao ano anterior, levando em conta o ICVA deflacionado com ajuste de calendário – isto é, aquele que considera a inflação e os dias úteis no período.
Por exemplo, a região Sudeste apresentou uma retração de 14,1% nas vendas; a região Sul, 11,9%; a região Nordeste, 11,7%; a região Centro-Oeste, 9,5%; e a região Norte, 1,5%.
O Índice Cielo de Varejo Ampliado foi criado em 2014 com a finalidade de medir o desempenho da atividade econômica do varejo brasileiro. Por meio dele, é possível saber se as vendas do varejo estão acelerando ou desacelerando no Brasil inteiro, além de possibilitar comparações com anos anteriores.
Atualmente, o índice acompanha cerca de 18 setores da economia todos os meses, desde pequenas empresas até grandes varejistas. A base de clientes da Cielo é de cerca de 1,5 milhão espalhado por todo o Brasil.
Leia mais sobre Radar