Radar do Mercado: Cielo (CIEL3) informa, por meio de seu índice ICVA, que as vendas do varejo recuaram 24,1% em junho

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas até grandes varejistas. Eles respondem por 1,5 milhão de varejistas credenciados à companhia.

​​As vendas no varejo brasileiro caíram 24,1% em junho – descontada a inflação –, em comparação com o mesmo mês do ano passado, graças à Covid-19. É o que mostra o ICVA. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, a queda do ICVA foi de 22,9%.

​O calendário beneficiou levemente o resultado em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Dessa forma, o ICVA deflacionado com ajustes de calendário ficou negativo em 24,9%, ao passo que o nominal, também com ajustes de calendário, foi de -23,8%.

​“Embora ainda com uma grande queda em relação ao mesmo mês do ano passado, as vendas no Varejo experimentam recuperação pelo segundo mês consecutivo. Isso pode ser explicado em parte pela retomada gradual da atividade comercial. Aparentemente o pior da pandemia já passou. Destaca-se nessa recuperação o bloco de Bens Duráveis, que apresentou as maiores acelerações do mês. Os setores que mais chamam atenção são Móveis, Eletro e Lojas de Departamento e Vestuário. Em contrapartida, o setor de Serviços, apesar de leve recuperação, ainda apresenta quedas significativas no período”, afirma o superintendente-executivo de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto.

Todas as regiões registraram queda nas vendas em relação a junho de 2019. Segundo o ICVA deflacionado com ajuste de calendário, a região Sudeste apresentou a maior retração em junho de 2020: -28,4%. Na sequência, aparecem as regiões Nordeste (-26,8%), Sul (-17,9%), Centro-Oeste (-16,1%) e Norte (-10,1%).

No ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – com ajustes de calendário, o destaque também foi a região Sudeste: (-27,4%). Em seguida, na mesma sequência, aparecem Nordeste (-25,7%), Sul (-17,4%), Centro-Oeste (-15,6%) e Norte (-7,2%).

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Tiago Reis
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2 comentários

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  • Francisco Madson Pereira Da Costa 18 de julho de 2020
    Muitos bomResponder
  • Francisco Madson Pereira Da Costa 18 de julho de 2020
    Muitos bom bom de maisResponder

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