O Instituto Hermes Pardini (PARD3) divulgou ontem seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2017.
Segundo a companhia, o destaques operacional no período foi a conquista do recorde mensal de exames processados atingido em maio, que alcançou 7,3 milhões de testes.
Já em relação aos destaques financeiros do período, enfatizou-se o crescimento da receita bruta (+24,8%) e do EBITDA ajustado (+24,6%) e a manutenção de altos níveis de lucratividade, visto que se mantiveram os índices de margem EBITDA ajustada em 23,6% e de margem bruta de 33%.
Outro destaque também se deu para a estabilização do ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) sem ágio de 30,3%, visto que o resultado representou pouca variação frente 2016 e ao primeiro trimestre de 2017.
Quanto à geração de caixa e manutenção da sua dívida, o Instituto Hermes Pardini apresentou resultados positivos.
O fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais atingiu R$ 48,7 milhões no 2T17, ante R$ 42,4 milhões no 2T16. No acumulado do ano, o valor em 2017 foi de R$ 57,5 milhões, ante R$ 18,4 milhões no mesmo período de 2016, representando um aumento de 212,3%.
Já em relação ao seu saldo devedor, no encerramento do 2T17 a companhia apresentou dívida líquida de R$ 91,7 milhões, compromisso este que pode ser interpretado como uma dívida saudável (Dívida Líquida / EBITDA LTM de 0,4x).
Desde fevereiro, quando realizou o seu IPO a R$ 19, o papel acumula pouco mais de 50% de valorização, visto que ativo de ticker PARD3 encerrou o pregão de ontem (14) cotado a R$29,26.
Mesmo com os desafios enfrentados na economia, os resultados trimestrais do Instituto Hermes Pardini demonstraram uma boa capacidade da gestão da companhia no comprometimento de sustentabilidade do negócio.
O setor de saúde tem se mostrado um dos mais resilientes à crise e Hermes Pardini esta muito bem posicionada no setor.