Nesta segunda-feira, dia 20 de janeiro, a companhia comunicou que, em reunião do Conselho de Administração, foi aprovado o programa de recompra de ações. A recompra está limitada cerca de 8 milhões de ações, o que representa 10% do total de ações da companhia em circulação em 13 de janeiro de 2020.
Com a operação, a empresa objetiva a manutenção de ações em tesouraria para posterior cancelamento ou alienação. Segundo noticiado, com isso, será possível atender ao Programa de Incentivo de Longo Prazo com Ações Restritas, aprovado em assembleia, além de maximizar a geração de valor para os acionistas.
O prazo para a operação terá um máximo de 18 meses, a começar do dia 21 de janeiro de 2020 e com término em 21 de julho de 2021. Além disso, o suporte para a recompra será dado pelo montante global de reservas de lucro e capital disponíveis, com exclusão das reservas legais, de lucros a realizar, especiais de dividendos não distribuídos e de incentivos fiscais.
A empresa atua há mais de 65 anos no setor alimentício nacional e está presente no país inteiro por ser uma das líderes na venda de massas e biscoitos. É dona das marcas Vitarella, Piraquê, Adria, Finna, Richester, Fortalez e Medalha de Ouro, que compõem aproximadamente R$ 500 milhões de seu faturamento anual.
A aquisição da Piraquê foi uma das mais recentes da companhia, que apostava, ao fim da operação, na aceleração de seu crescimento nas regiões Sul e Sudeste do país. Na época, cerca de 70% de sua receita eram provenientes do Nordeste.
A operação, que foi realizada em 2018, custou à companhia cerca de R$ 1,55 bilhão. Já as ações da empresa, que chegaram a valer R$ 43,29 logo após a declaração da operação, foram cotadas a R$ 38,16 ontem, no dia de divulgação do programa de recompra de ações.
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