A receita líquida total no trimestre atingiu R$ 4,914 bilhões, contra R$ 5,365 bilhões no quatro de trimestre de 2018, configurando uma queda de 8,4%. Já na comparação anual, a queda foi de 8,7%.
Boa parte do declínio pode ser atribuído ao menor tráfego de voz e à exposição ao segmento B2B e Residencial.
Houve bom crescimento da receita de FTTH Residencial e TI do Corporativo, assim como dados do segmento de Mobilidade Pessoal.
A dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 15,927 bilhões, configurando um aumento de 34,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida bruta alcançou R$ 18,227 bilhões, mostrando uma elevação de 10,8% ano contra ano.
O resultado financeiro líquido consolidado foi negativo em R$ 6,110 bilhões.
O prejuízo líquido no 4T18 foi de R$ 3,359 bilhões e no 4T19 foi de R$ 2,263 bilhões (queda de 32,6%). O EBITDA de rotina, dentro do país, encerrou o ano em R$ 4,464 bilhões, mostrando uma queda de 23,7% vs. 2018.
A companhia continua com seus investimentos no plano de expansão da sua malha de fibra ótica, principal alavanca de reversão estrutural.
No segmento Residencial, a Oi registrou 4.202 UGRs de banda larga ao longo do 4T19. Trata-se de uma redução de 13,9% quando comparado ao 4T18. A base de TV paga residencial teve uma redução de 8,5% em relação ao mesmo período de 2018.
Os investimentos totais (CAPEX) fecharam o ano em R$ 7,813 bilhões, contra R$ 6,112 bilhões em 2018, crescimento de 28,3%.
No Brasil, as despesas com pessoal ao longo de 2019 foram reduzidas em 2,6%. Por outro lado, com serviços de terceirizados, aumentaram 2,1%. No trimestre, as despesas com publicidade e propaganda atingiram R$ 162 milhões.
A Oi registrou R$ 5,927 bilhões em depreciação e amortização. Sem considerar os efeitos do IFRS 16, este montante seria de R$ 6.874 bilhões.
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