A Oi registrou um prejuízo líquido de R$ 6,28 bilhões no primeiro trimestre deste ano, contra um lucro líquido de R$ 568 milhões no mesmo período de 2019.
A empresa ficou com a receita líquida total anualizada negativa em 7,4% na comparação com o período anterior correspondente.
A companhia aumentou a sua dívida líquida em R$ 8 bilhões na comparação com o 1T19, acumulando um total de R$ 18,1 bilhões. Se dividirmos essa dívida pelo Patrimônio Líquido – que hoje é de R$ 11,6 bilhões – chegaremos a uma relação Dívida Líquida/Patrimônio Líquido de 1,56 vezes.
Na mesma base de comparação, o EBITDA caiu 5,8%, para R$ 1,53 bilhão. Então, se dividirmos novamente R$ 18,1 bilhões de Dívida Líquida pelo EBITDA, teremos um múltiplo Dívida Líquida/EBITDA próximo de 11,8 vezes.
A companhia encerrou o trimestre com um caixa consolidado de R$ 6,310 bilhões, configurando um aumento de 174,4% em relação ao 4T19 e de 0,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
O aumento no caixa ocorreu, principalmente, em razão do recebimento das primeiras parcelas da venda da PT Ventures, no valor total de US$ 1 bilhão, dos quais US$ 841 milhões já haviam sido recebidos até o final do trimestre.
Tal venda estava de acordo com o previsto no plano estratégico da companhia. O recebimento, juntamente com o desembolso das debêntures, contribuiu para o fortalecimento do caixa, fundamental para viabilizar o nível de investimentos previstos em seu plano.
A companhia informou ainda que fez um aditamento ao seu processo de recuperação judicial, mas ele ainda precisa ser submetido à assembleia de credores. O objetivo é ganhar tempo para fazer uma reorganização e simplificação do Grupo Oi “de forma a assegurar maior flexibilidade e eficiência financeiras”.
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