A companhia informou, em documento divulgado pela diretoria de Relações com Investidores, que continua o aperfeiçoamento do seu Sistema de Gestão de Barragens (TMS), com o auxílio de especialistas internacionais.
Em função deste processo, em janeiro, foi implementada a função de Engenheiro de Registro (EoR) como uma etapa adicional ao seu processo de avaliação de estruturas no país.
O EoR tem como função realizar a inspeção regular de segurança, assim como a emissão mensal de relatórios técnicos, interpretando os resultados das atividades de inspeção e monitoramento de suas estruturas.
O EoR atua de forma independente às operações e tem integração com as linhas de defesa da companhia, além de gestão sênior, atuando com a autoridade requerida de acordo com a função.
A função EoR é recomendada por autoridades canadenses em mineração, assim como o Comitê Extraordinário Independente de Apuração.
Após a avaliação do EoR, a Vale informou que foram emitidas 78 Declarações de Condição de Estabilidade (DCEs) positivas de estruturas das suas unidades operacionais de minerais ferrosos e metais básicos no Brasil.
No entanto, nove barragens permanecem com DCEs negativas, nos níveis 2 e 3 no Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM).
Fonte: Vale
As Zonas de Autossalvamento (ZAS) já foram evacuadas, com exceção da barragem de Doutor, cujo plano de evacuação da ZAS foi iniciado em fevereiro e tem previsão de conclusão para o final de abril de 2020.
Dezoito estruturas foram classificadas em nível 1 de emergência do PAEBM e não necessitam de evacuação da ZAS. Estudos complementares estão sendo executados e obras visando aumentar a segurança estão em andamento.
Fonte: Vale
A Vale reforça que os níveis de emergência das suas barragens passam continuamente por novas revisões em conjunto com o EoR, podendo sofrer revisões de acordo com a evolução do entendimento de cada estrutura conforme informações são trazidas e novos parâmetros são aplicados.
Desde 02/12/2019, a usina de Brucutu encontra-se em nível 1 de emergência e, portanto, opera com aproximadamente 40% da sua capacidade. A usina enviava rejeitos para a barragem Norte/Laranjeiras.
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