Radar do Mercado: Vale (VALE3) comunica sobre plano de descaracterização de barragens e projeções para 2020

Nesta terça-feira, dia 11 de fevereiro, a companhia comunicou que um dos principais marcos para a redução do risco da empresa é a descaracterização das estruturas a montante. O processo de descaracterização é aquele pelo qual a estrutura é reincorporada ao relevo e para de exercer a função de barragem. Dessa maneira, não apresenta qualquer risco para o meio ambiente e para a comunidade.

Após a ruptura da Barragem I, a companhia iniciou uma série de estudos sobre as condições atuais de todas as suas barragens. As análises devem se seguir até meados de junho de 2020, com foco em estruturas antigas adquiridas pela Vale cujos projetos não têm completude e precisão de dados adequados às normas vigentes.

A primeira descaracterização ocorreu na barragem 8B, em dezembro de 2019, e a segunda, na barragem de Fernandinho, será finalizada em 2020.

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Com a proposta de aumento de segurança das barragens à jusante, foi concluída a estrutura de contenção para a barragem Sul Superior na cidade de Barão dos Cocais, enquanto as estruturas de contenção para as barragens B3/B4 e Forquilhas serão finalizadas no primeiro semestre de 2020. Com isso, será permitido que os trabalhos de descaracterização se iniciem em sequência.

Os resultados das pesquisas, como a Inspeção Regular de Segurança de setembro de 2019, fizeram com que as barragens de Doutor e Campo Grande fossem incluídas no plano de descaracterização. Após publicação da Agência Nacional de Mineração, foram criadas obrigações no que diz respeito a barragens a montante para estruturas de empilhamentos drenados. Dessa forma, a companhia teve de incluir três dessas estruturas no plano de descaracterização.

O efeito líquido na provisão de descaracterização de barragens é de US$ 671 milhões, considerando a adição de US$ 87 milhões relacionados a ajustes de provisão de estruturas localizadas próximo ao Córrego do Feijão. O cronograma de ações previstas para a descaracterização é mostrado a seguir.

Por fim, a companhia comunicou que realizou alterações nas projeções para 2020. Para tanto, a produção de finos e de minério de ferro e pelotas será entre 63 e 68 Mt no primeiro trimestre, a produção de pelotas será de 44 Mt no ano, a de níquel estará entre 200.000 t e 210.000 t no ano e a de carvão ficará entre 8 e 10 Mt. Além disso, também foi informada a descontinuidade das projeções de vendas de finos de minério de ferro e pelotas para o 1T20.

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Tiago Reis
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