A Oi S.A. comunicou, ao mercado e aos seus acionistas, as respostas para a solicitação de esclarecimentos da Brasil, Bolsa, Balcão – B3, com relação a uma notícia veiculada na mídia.
A companhia recebeu um ofício da B3 que solicitava esclarecimentos a respeito da notícia veiculada pela Agência Estadão Broadcast, em 16/08/2019, sob o título “Diagnóstico da Oi apresentado à cúpula da Anatel indica que dinheiro pode acabar em fevereiro”.
Na notícia, constava que o diagnóstico da situação da Oi apresentado à cúpula da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) indicou que o dinheiro em caixa da operadora chegou ao “mínimo necessário”. Assim, há previsão de que os recursos terminem em fevereiro de 2020 se nada for feito.
Portanto, de acordo com a matéria, diante da deterioração da operadora, o futuro da empresa voltou a preocupar a Anatel, que pode tomar medidas mais duras, entre as quais tomar da Oi a concessão de telefonia fixa e intervir na companhia.
Por sua vez, a Oi esclareceu que a Anatel, através de nota à imprensa, assinada por seu presidente, publicada em 16/08/2019 em sua página na internet, desmentiu as informações veiculadas pelo meio de comunicação em questão, principalmente em relação à possibilidade iminente de medidas drásticas.
A companhia informou, ainda que, desde 2014, a Anatel vem realizando acompanhamento especial da situação econômico-financeira da Oi, passando, a partir do início do processo de recuperação judicial, a realizar este acompanhamento em conjunto com o juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, o Ministério Público e o administrador judicial.
Dessa forma, as informações financeiras da Oi são acompanhadas de perto, inclusive por meio de Relatório Mensal de Acompanhamento (RMA), além das demonstrações financeiras periódicas.
A Oi reforçou que tem se pautado pela transparência e diligência em suas ações e estratégias. Além disso, reforçou que seu desempenho se encontra dentro das expectativas em relação à evolução dos indicadores operacionais, sobretudo da fibra, já observando um início de estabilização da dinâmica de receita.
Por último, a companhia reiterou sua confiança na execução dos esforços de controle de custos e do processo de venda de ativos não estratégicos necessários para o financiamento do plano de investimentos, que já estão em curso e alinhados ao cronograma planejado.
Acreditamos que este não seja o momento ideal para investir na Oi em face de sua recuperação judicial em curso. Além disso, não enxergamos perspectivas de melhora iminente por parte da companhia. Portanto, ficamos de fora de OIBR3.
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