Na data de ontem (05), a Oi S.A. comunicou, ao mercado e aos seus acionistas, os esclarecimentos a respeito de notícia veiculada na imprensa, em resposta ao ofício enviado pela Brasil, Bolsa, Balcão (B3).
O ofício solicitava esclarecimento a respeito de notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico, em 04/09/2019, sob o título “Justiça abre caminho para troca de CEO da Oi”.
Na notícia, consta a informação de que o juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, homologou na noite do dia 02/09/2019, o plano de transição que, na prática, viabiliza a troca de comando na Oi.
Além disso, constou que o planejamento traçado é de que o diretor-presidente da Oi, Eurico Teles, e o novo diretor de operações trabalhem em conjunto por alguns meses antes da saída do atual CEO, prevista para ocorrer entre o fim deste ano e o início do próximo.
Dessa forma, o nome mais cotado para assumir o posto é Rodrigo Abreu, membro do conselho de administração da Oi e ex-presidente da Tim no Brasil.
A Oi esclareceu que tomou conhecimento da decisão do juiz, no âmbito de incidente em segredo de justiça, de autorizar que o Conselho de Administração da Oi eleja, para assumir o cargo de Diretor Estatutário sem designação específica e, nos termos do estatuto social da Oi, um Chief Operational Officer (COO), subordinado ao Diretor Presidente da companhia.
O COO será responsável pela operação do core business da empresa, englobando as áreas de planejamento e desempenho operacional, centro de gerenciamento de rede (CGR), logística, infraestrutura, serviços a clientes, e outros.
Adicionalmente, a empresa afirmou que, até a presente data, o Conselho de Administração não elegeu o profissional que ocupará essa posição.
Por último, a Oi colocou-se à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.
Acreditamos que este não seja o melhor momento para investir na OIBR3, tendo em vista o seu processo de recuperação judicial em curso e as demais complexidades de seu caso. Além disso, não enxergamos perspectiva de melhora iminente por parte da companhia. Portanto, seguimos de fora do ativo.
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