Nesta quinta-feira, 28 de novembro, ocorreu a celebração de acordo de compra e venda, com a Petrobras, “da totalidade de seus direitos e obrigações de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural”. A participação adquirida pela Petro Rio representa os 30% restantes que faltavam para tornar-se a única proprietária do campo.
O valor a ser pago é de US$ 100 milhões e será pago em duas parcelas, a primeira, de US$ 7,5 milhões, paga na assinatura do contrato, e US$ 92,5 milhões no fechamento da transação, sujeitos aos ajustes devidos. Adicionalmente, há o valor de US$ 20 milhões, contingente a uma potencial nova descoberta, que não havia sido incluída no Plano de Revitalização do Campo de Frade.
A transação, por parte da Petrobras, faz parte de uma série de vendas de ativos com o intuito de reduzir a alavancagem financeira da estatal. A aquisição já era, de certa forma, esperada, pois se trata de um ativo não estratégico para a Petrobras, que está focando na exploração de águas profundas, que, embora exija um investimento inicial maior, apresenta um lifting cost muito mais reduzido.
A produção atual da fatia adquirida da Petrobras é de 5810 barris por dia. As reservas de petróleo da companhia, com a aquisição, cresceram cerca de 27 milhões de barris 2P.
A Petro Rio, recentemente, havia concluído, em outubro, a aquisição de 18% do campo de Frade da Frade Japão Petróleo Limitada, e poderá, após a conclusão da operação, iniciar o Plano de Revitalização do Campo. A empresa tem se mostrado bastante eficiente em operar campos já maduros.
A conclusão da transação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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