Recibos de Depósito Bancário (RDB): entenda o que são

Os brasileiros costumam ter mais afinidade com investimentos de renda fixa. Opções que em geral possuem baixo risco. Mas poucos conhecem o que é o RDB.

No entanto, a maioria já ouviu falar do CDB (Certificado de Depósito Bancário), que são títulos privados emitidos por bancos muito parecidos com o Recibos de Depósito Bancário (RDB).

O que é um RDB?

Os Recibos de Depósito Bancário (RDB) são investimentos de renda fixa. Podem ser emitidos por bancos, assim como os CDBs, mas também por cooperativas e sociedades de crédito. E, diferente dos CDBs, são inegociáveis e intransferíveis. Portanto, não possuem liquidez.

os CDBs podem ser negociados e muitas vezes oferecem liquidez diária. Por isso, costumam ser mais procurados.

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Como todo investimento de renda fixa, o investidor aplica para receber juros como rentabilidade no vencimento do papel. Enquanto o emissor emite para se capitalizar.

Existem títulos com juros pós-fixados, que acompanham a rentabilidade da taxa SELIC, e pré-fixados pelo emissor. Seus prazos podem variar de seis meses a mais de quatro anos.

Em geral, o RDB remunera a juros mais atrativos que o CDB para compensar a falta de liquidez. O que o torna um investimento mais interessante para quem não precisa do dinheiro no curto prazo.

Ele também costuma seguir a tendência dos títulos de renda fixa de ter juros maiores para aplicações com maior volume.

As alíquotas de imposto de renda são progressivas como nos demais títulos de renda fixa.

• Até 180 dias de investimento, 22,5%
• De 181 a 360 dias de investimento, 20%
• De 361 a 720 dias de investimento, 17,5%
• Acima de 720 dias, 15%

Riscos de investimento em RDB

Como falado acima, o grande atrativo dos RDBs são remunerações mais interessantes. Porém, a falta de liquidez torna o investimento um pouco mais arriscado que o CDB.

No entanto, os RDBs possuem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até 250 mil reais por CPF atrelado a um grupo financeiro. E com um limite total garantido de um milhão de reais.

No site do FGC há mais informações sobre os títulos que possuem garantia e suas regras.

Dessa forma, não há riscos para o pequeno aplicador.

Já para quem deseja investir mais de um milhão é preciso ter cuidado e analisar o risco de crédito dos emissores.

Em geral, esses recebíveis são emitidos por instituições menores, o que por si só pode oferecer mais riscos.

Além disso, é preciso ficar atento a juros muitos altos. Isso porque esses costumam ser oferecidos quando a instituição está com dificuldade de capitalizar.

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Vale a pena ou não investir em um RDB?

Uma boa maneira de avaliar o risco retorno dos RDBs é de fato comparar a sua rentabilidade com CDBs de prazo semelhante. Espera-se que o RDB tenha um prêmio pela a sua falta de liquidez.

Mas, o risco de crédito do emissor também pode contribuir para juros mais atrativos.

Por fim, o RDB pode ser uma opção de investimento para quem pode deixar o dinheiro investido por mais tempo e não precisa de liquidez. Principalmente para o pequeno investidor, que contará com a garantia do FGC.

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Tiago Reis
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1 comentário

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  • Sérgio Souza 5 de agosto de 2019
    Texto muito bom. Mas "mais maiores" me deu um câncer aqui!Responder

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