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Resumo da Semana: Bolsa cai, mas perspectiva econômica segue positiva

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Apesar do fechamento negativo em -0,45% no dia do ontem (13), e do acumulado também negativo de -0,57% na última semana, o [stock_market_widget type=”inline” symbol=”^BVSP” template=”basic2″ color=”default”] segue com sua tendência de alta em 2018 até agora, acumulando uma valorização de +10,38%, isto por que, no pregão de ontem, o índice encerrou o dia registrando 84.334 pontos.

Já o IFIX [stock_market_widget type=”inline” symbol=”IFIX.SA” template=”basic” color=”default”], índice que mede a performance média dos fundos imobiliários, finalizou a semana também com uma desvalorização de -0,57%, porém acumula uma expressiva alta de 5,49% no ano, demonstrando a eficiência dos Fundos Imobiliários em entregar rentabilidade e renda mensal no longo prazo. O IFIX encerrou o pregão de ontem aos 2.349 pontos, o que representou um aumento de 0,11% no dia.

No âmbito econômico, a principal notícia da semana se fez através do anúncio feito na terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o qual apontou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,09% em março, bem abaixo dos 0,32% de fevereiro, sendo, assim, o nível mais baixo para o mês em 24 anos.

Segundo o IBGE, tanto a variação mensal quanto a taxa no acumulado nos 3 primeiros meses do ano representam o menor nível para um mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994. Em 12 meses, a inflação acumulada caiu para 2,68%, bem abaixo do piso da meta do Banco Central, que é de 3%. Trata-se também da menor variação em 12 meses até março. No acumulado em 12 meses até fevereiro, estava em 2,84%.

Além disso, cabe o destaque, também, para a notícia de que o superávit da balança comercial brasileira atingiu US$ 15,409 bilhões no acumulado entre o início de janeiro até domingo (8), informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) na última segunda-feira (9). Isso significa que o valor das exportações foi US$ 15,409 bilhões superior ao das importações neste período. O resultado, porém, é 3,7% menor do que o verificado no mesmo período do ano passado, quando o superávit da balança foi de US$ 15,994 bilhões.

A título de informação, no acumulado deste ano até 8 de abril, as exportações somaram US$ 58,891 bilhões, com média diária de US$ 892 milhões (alta de 10% sobre o mesmo período do ano passado). Já as importações, por sua vez, totalizaram US$ 43,482 bilhões, ou US$ 658 milhões por dia útil (aumento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2017). Em todo ano passado, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 67 bilhões, o melhor resultado para um ano fechado desde o início da série histórica do ministério, em 1989.

Diante de tais argumentos positivos, é possível perceber que a conjuntura econômica segue com uma perspectiva positiva no Brasil, fenômeno este que teve o seu início observado com maior nitidez em meados do ano passado, e que segue se perpetuando até então.

Contudo, o cenário político segue bastante conturbado, com inúmeras operações de âmbito federal ainda a serem desmanteladas e, com a proximidade das eleições, a expectativa é de que um certo grau considerável de volatilidade possa ser observado no mercado de capitais diante de tal conjuntura.

Isto posto, seguimos atentos, sempre à procura de boas oportunidades que possam vir a surgir no mercado, afim de que boas indicações de investimentos sob a perspectiva do Value Investing possam ser indicadas a nossos assinantes com uma margem de segurança satisfatória.


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