Resumo da Semana: Cenário político segue instável com proximidade das eleições

O Ibovespa encerrou a semana registrando 84.820 pontos, o que representou uma queda de 0,46% no dia. No entanto, no acumulado do ano de 2018 até então, após o encerramento do mês de março, a alta do índice já segue com um acúmulo de 11,02%, representando claramente o ânimo do mercado que se iniciou poucos meses antes do fim de 2017.

Já o Ifix, o índice que mede o desempenho médio dos Fundos Imobiliários no Brasil, seguiu a movimentação oposta do Ibovespa e encerrou o pregão da sexta-feira registrando uma alta – porém também pouco representativa – de 0,45% e fechando o dia de ontem nos 2.362 pontos. No acumulado do ano até agora, a alta vem sendo de 6,10%.

No cenário político-econômico, um dos destaques se fez pelo anúncio do governo de que Eduardo Guardia vai assumir o cargo de ministro da Fazenda no lugar de Henrique Meirelles, que deixou a pasta para disputar as eleições.

Guardia é secretário-executivo da Fazenda, segundo na linha de comando do ministério. O anúncio de que ele vai assumir o cargo de ministro foi feito pelo próprio Meirelles. A exoneração de Meirelles foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” da última sexta-feira (06).

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Outro ponto de ainda maior relevância no ambiente político através do encerramento do prazo estipulado pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal no Paraná, para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentasse voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba. Até o momento, o ex-presidente não se manifestou sobre se irá se entregar à PF. Ele também não fez nenhum pronunciamento desde a expedição de sua ordem de prisão.

“Relativamente ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17h do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão”, decidiu Moro na ordem de prisão.

A prisão de Lula foi decretada com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), fixado em 2016, que autorizou a execução provisória da pena de condenados pela segunda instância da Justiça. Na quarta-feira (4), a defesa do ex-presidente tentou reverter o entendimento, mas, por 6 votos a 5, a Corte negou um habeas corpus preventivo para evitar a prisão.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, na ação penal do triplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.

Isto posto, é coerente compreender que o cenário político segue bastante conturbado, e levando-se em consideração ser esse um ano eleitoral, tudo indica que a conjuntura de nebulosidade tende a continuar bastante intensa no que diz respeito ao andamento dos fatos em Brasília.

Ademais, apesar do atual momento de alta no mercado, sabemos que o Brasil é um país de oportunidades e, neste sentido, acreditamos que basta que algum fato de maior relevância seja divulgado na imprensa para que possiblidades interessantes para o “jacaré fechar a boca” possam ser observadas.

Seguimos, com isso, vigilantes em relação aos principais desencadeamentos dos fatos, sempre no intuito de buscar indicar as mais significantes janelas de entradas em valiosos ativos a preços descontados para nossos assinantes.

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