O Ibovespa encerrou o dia de ontem (23) registrando 87.293 pontos, o que representou, no acumulado da última semana, uma alta de 3,28%. No acumulado de 2018, até agora, a sua valorização já vem sendo de 14,26%, o que transparece muito bem o otimismo do mercado em relação à renda variável frente às recentes quedas da taxa Selic estabelecidas nos últimos meses.
Já o IFIX, índice dos fundos imobiliários, finalizou a semana também com uma valorização, porém menos expressiva, de 0,76%. No ano, o IFIX já acumula uma valorização de 3,07%, o que reforça a eficiência dos Fundos Imobiliários em entregar renda mensal e rentabilidade no longo prazo. O índice fechou o dia a 2.295 pontos.
Um dos destaques da semana se fez em relação ao rebaixamento feito pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, no dia de ontem, na nota de crédito do Brasil de “BB” para “BB-“, mesmo alterando a perspectiva de negativa para estável.
No relatório divulgado, a agência citou a desistência de votação da reforma da Previdência como um dos principais fatores para a medida. O rebaixamento pela Fitch ocorreu pouco mais de um mês de movimento semelhante pela Standard&Poor’s.
“O rebaixamento do Brasil reflete seu grande e persistente e déficit fiscal, o crescente peso da dívida pública e a falta de reformas que melhorem o desempenho estrutural das finanças públicas”, escreveu a agência.
O Ministério da Fazenda divulgou uma nota em resposta à reavaliação, em que destacou que a dívida pública do país possui hoje uma composição “saudável” e ressaltou que o governo ainda está “comprometido em progredir com a agenda de reformas macro e microeconômicas destinadas a garantir o equilíbrio das contas públicas”.
Fica claro perceber a importância que existe, na visão do mercado, em relação a necessidade da aprovação de importantes reformas políticas e fiscais no Brasil, principalmente na reestruturação da Previdência.
No mais, a última semana ficou marcada, também, pela continuação dos resultados referentes ao quarto trimestre de 2017 das empresas listadas em bolsa.
Com o resultado divulgado pelo Banco do Brasil, na última quinta-feira (22), foi possível perceber a potencialidade do setor bancário no país, haja vista que, considerando-se os números do Bradesco, Banco do Brasil, ItauUnibanco e Santander juntos, foi constatado um lucro líquido contábil (não ajustado) de R$ 57,63 bilhões no ano de 2017, o que representou um crescimento de 14,59% com relação ao ano de 2016.
Ademais, apesar do ambiente político seguir nebuloso – o que pode representar certa desconfiança em relação aos desdobramentos dos fatos em Brasília nas próximas semanas – o mercado segue na expectativa da continuação da divulgação das companhias em relação aos seus resultados.
Acompanharemos também de perto essas divulgações, principalmente das empresas presentes em nossas carteiras, a fim de manter nossos assinantes informados a respeito de qualquer novidade que julguemos serem relevantes no âmbito de seus investimentos de longo prazo.
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