Swap: entenda como funciona essa operação financeira

Uma operação fundamental e muito conhecida do mercado financeiro é o contrato de swap. Esses contratos são muito utilizados como seguro ou hedge, com o objetivo de reduzir riscos e de dar mais previsibilidade para diferentes agentes do mercado.

Além dessas funções, o swap também é usado por traders como forma de buscar lucro no curto prazo. Para entender melhor os objetivos dessa operação, é preciso saber o que ela é e como ela de fato funciona.

O que é Swap?

O Swap é uma operação de derivativos através da qual as partes realizam uma troca de rentabilidade de ativos financeiros predefinidos (indexadores). Essa permuta de indexadores financeiros ocorre com o objetivo de reduzir riscos e de aumentar a previsibilidade para as partes do contrato.

Os indexadores financeiros “trocados” podem estar atrelados à operações ativas e passivas das partes, sendo que estas são:

  1. Operações ativas: são aquelas relacionadas aos direitos de recebíveis relacionados a uma companhia no que diz respeito ao seu balanço patrimonial;
  2. Operações passivas: são aquelas relacionadas às obrigações relacionadas a uma companhia no que diz respeito ao seu balanço patrimonial.

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As operações de swap, então, acontecem com o estabelecimento de uma data futura para a troca financeira da rentabilidade dos indexadores entre as partes. Isto é, no vencimento, cada uma das partes deve assumir a variação de um dos indexadores.

Esses contratos fazem parte de uma estratégia de gestão de riscos e são muito comuns em operações envolvendo taxas de juro, moeda e commodity. Podem acontecer também em transações atreladas a qualquer tipo de indexador financeiro. Alguns deles podem ser:

  • Dólar Comercial;
  • IGPM;
  • TJLP;
  • Taxa Referencial.

Destaca-se que o objetivo fundamental da operação de derivativos é garantir a  previsibilidade em contratos que envolvem obrigações e recebíveis.

Isto se faz necessário por conta das variações diárias que os mercados e os ativos têm. Então, os swaps são utilizados, assim como o contrato a termo, para garantir uma proteção contra inesperadas oscilações de preços.

Para o que servem os Swaps?

Como foi visto, os contratos de swaps são utilizados para dar mais previsibilidade e para garantir maior estabilidade com relação à variação de preços de determinado ativo financeiro.

Por isso, esse tipo de operação é bastante comum para companhias que dependem de preços de outras moedas ou de commodities internacionais.

Além disso, o instrumento também é comumente utilizado por especuladores como forma de obter lucro no curto prazo. A seguir será possível entender para o que servem as operações de swap para empresas e especuladores do mercado.

Swap para empresas

Destaca-se que os contratos de swap são bastante relevantes e muito utilizados por empresas. Nesse sentido, as companhias que mais utilizam a operação são as que lidam com o mercado externo por meio de importações e exportações.

Considere, por exemplo, uma empresa brasileira com alavancagem financeira atrelada ao dólar. Sem dúvida, ela precisa se preparar e se proteger de um aumento repentino da moeda.

Isso porque o caixa utilizado para amortizar a dívida da companhia pode estar em real. Ou seja, um aumento do dólar significa, em outras palavras, um aumento da dívida da empresa.

Do lado oposto, existem companhias que precisam de proteção contra uma eventual queda do dólar. Este é o caso de empresas que possuem receita em dólar e dívida em real.

Nesse caso, a queda da moeda americana significa a redução da receita total da companhia e a manutenção do valor nominal da dívida. Contudo, por conta da queda do dólar, a empresa passará a ter uma receita menor para pagar uma dívida que foi inalterada.

Por conta desse risco existente, empresas que podem ser afetadas pela variação de preços de ativos internacionais costumam realizar contratos de swap.

Eles servem para elas como hedge, ou seja, como um seguro para se proteger da variação de preços.

Essa operação de swap se assemelha ao seguro porque há o pagamento de uma taxa de juros pré definida ao BC para poder usufruir do direito de receber o pagamento de uma variação de preço do dólar no futuro.

Swap para especuladores

Outra situação que costumamos ver é a utilização dos swaps por especuladores do mercado, os traders.

Eles utilizam essa operação como forma de lucrar com a variação de preço da moeda americana no curto prazo. Para isso, fazem análises técnicas da moeda para definir a melhor hora de aderir aos contratos de swap de dólar.

Então, o trader utiliza as operações de swap se protegendo da desvalorização do Real. Nesse sentido, o Banco Central pode assumir a obrigação de pagar a variação do dólar no período do contrato, enquanto o trader deve assumir o pagamento de uma taxa de juros, normalmente o CDI.

Para lucrar, o dólar deve subir em maior proporção que a variação da taxa de juros no período da operação.

Como funciona um contrato de swap?

swap

Os contratos de swap devem ser feitos entre partes. Nessa operação de swap, as partes negociam apenas a rentabilidade (variação) das mercadorias e dos ativos financeiros. Por isso, não há troca do valor principal, mas da variação de cada indexador.

Por isso, é possível dizer que no swap as partes assumem posicionamentos contrários em relação aos ativos. Afinal, cada um dos agentes pagará ao outro a variação de ativos predeterminados no contrato.

Por exemplo, uma empresa que faz uma proteção, trocando a rentabilidade do CDI contra o dólar está se defendendo da alta dessa moeda. Do outro lado do swap, a outra parte compra o retorno do CDI e vende a variação do dólar, se defendendo da queda da moeda.

No final da operação, apura-se a variação de cada um dos ativos financeiros “trocados”. Então, cada uma das partes assume e realiza o pagamento da posição assumida.

Esses contratos de swap são muito vistos sendo oferecidos ao mercado pelo Banco Central. Nesse sentido, a autoridade monetária utiliza da operação para tentar buscar um equilíbrio entre oferta e demanda por moeda.

Esse equilíbrio é buscado pelo BC por meio da oferta de swaps tradicionais ou reversos. Estas operações são opostas e servem para tentar frear uma alta ou uma queda repentina no dólar.

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Diferença entre Swap Tradicional e Swap Reverso

Como foi dito, o swap tradicional e o swap reverso são operações opostas realizadas pelo Banco Central. A lógica por trás de cada uma dessas operações é:

1. Swap Tradicional

No swap tradicional, o mecanismo de swap mais comum, o Banco Central atua com o objetivo de conter altas repentinas do dólar. Isso porque um aumento brusco da moeda pode impactar negativamente, por exemplo a inflação do país.

Por isso, o BC oferece aos agentes de mercado, no contrato, a oscilação do câmbio acrescida de um cupom cambial. E a outra parte da operação, por sua vez, se compromete a pagar a taxa de juros (normalmente o CDI) do período da negociação desse swap.

Ao final, há uma troca financeira do rendimento auferido pela variação dos indexadores no tempo do contrato. Ou seja, o agente que estava se protegendo do dólar paga ao Banco Central a variação do CDI; e o BC, do outro lado, paga a oscilação da moeda norte-americana.

2. Swap Reverso

Além do swap tradicional, outra operação que pode acontecer é o swap reverso. Nela, o Banco Central está atuando contra uma queda da moeda. Esse tipo de política é importante, por exemplo, para a proteção o setor de exportações, que depende da cotação do dólar.

Dessa forma, o BC se compromete a pagar aos compradores do contrato uma taxa de juros. Do outro lado, a contraparte paga ao Banco Central a variação do dólar no período do contrato.

Com essa operação, os agentes do mercado se defendem da queda repentina do dólar. O BC, por sua vez, controla a queda dessa moeda, aliviando a oferta de dólar no curto prazo..

Como pode ser notado, o mecanismo do swap reverso é o mesmo do swap tradicional. O que muda é apenas a rentabilidade trocada, sendo que no tradicional o BC paga a oscilação do dólar e no reverso ele paga o juros.

Exemplo de Swap

Suponha, por exemplo, que uma empresa possui uma aplicação financeira de renda fixa de alta liquidez com R$1.000.000,00 para pagar dívidas no exterior.

Nesse exemplo, considere também que:

  • Prazo de vencimento da aplicação financeira: 90 dias;
  • CDI em 90 dias: 1,5%;
  • Variação do dólar nos 90 dias: 10%.

No caso, a empresa decidiu realizar um swap cambial para se proteger de um aumento do dólar (que aconteceu, de 10%). Para isso, ela trocou a rentabilidade do CDI pela variação do dólar.

O BC, por outro lado, trocou a variação da moeda pela rentabilidade do CDI. Ao final dos 90 dias, o retorno de cada um dos ativos financeiros será:

swap

Nesse exemplo, a empresa deverá assumir a variação da rentabilidade assumida, o CDI, enquanto o BC assume a variação do dólar. Como o dólar obteve uma variação superior ao CDI, apenas a companhia deverá receber créditos. No caso:

Swap

Portanto, nessa operação, a empresa conseguiu um lucro de R$85.000,00. Com isso, foi possível uma proteção contra a alta variação do dólar no período, de 10%.

Infográfico - Contrato de Swap

Tipos de Swap

Como foi visto, os contratos de swap podem estar atrelados a diferentes ativos financeiros. Então, os agentes que dependem e são afetados pela variação desses ativos estão aptos a realizar os swaps.

Os principais tipos de swap são:

1. Swap de commodities

As operações de swap de commodities são utilizados por empresas importadoras e exportadoras de matéria prima internacional.

Destaca-se que o principal tipo de swap de commodities é o feito com contratos de preço de petróleo. Essa operação é bastante comum, por exemplo, com companhias aéreas, empresas de um setor muito dependente do preço do óleo.

Então, esse tipo de companhias faz o swap atrelado ao preço do petróleo para garantir que o custo com o óleo permaneça fixo para ela. Isto é, será a contraparte do contrato que arcará com a variação do preço dessa matéria prima no vencimento, e não a empresa (troca de riscos).

Além do petróleo, os swaps de commodities também podem ser utilizados com:

  • Ouro;
  • Milho;
  • Boi gordo.

2. Swap de Índices

Os swaps de índices são um tipo de swap em que se permuta a rentabilidade associada a um índice de preços ou a um índice de ações. Como índice de preços, temos, por exemplo, o IGP-M, o CDI e o IPCA. E como índices de ações, o Ibovespa ou o IBrX-50.

Um exemplo de swap de índice pode ser um contrato envolvendo o Ibovespa e o CDI. Isto é, uma das partes se compromete a pagar a outra a variação do índice da bolsa acrescida de uma taxa de juro. Enquanto a outra assume o pagamento da variação da taxa CDI.

Ao final, apura-se a variação dos índices para que o pagamento a uma das partes possa ser realizado.

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3. Swap de taxas de juros

As operações de swap de taxas de juros funcionam da mesma forma como as outras. Nessa operação, cada uma das partes fica responsável por assumir a variação de uma taxa de juro pré determinada.

Então, no swap de juros, uma das taxas é prefixada, e a outra variável. Após o período do contrato, cada uma das partes responde pela variação de uma das taxas.

Então, o lucro ou prejuízo obtido pelas partes nessa operação consiste na diferença entre a rentabilidade da transação à vista e a prazo.

4. Swap cambial

O swap cambial é, provavelmente, a modalidade desse contrato mais conhecida e utilizada no mercado financeiro. Ela faz parte de estratégias de gestão de risco de várias companhias.

Nessa modalidade de swap de moedas, uma das partes assume a obrigação de pagar a variação da cotação de uma moeda. Do lado oposto, outra parte assume o pagamento da variação de uma taxa de juro pré determinada.

Como foi visto, essa operação é muito utilizada pelo Banco Central como forma de estabilizar o preço da moeda. Além disso, o swap cambial também é usado por empresas que dependem da cotação de moedas internacionais, ou seja, importadoras e exportadoras.

O Banco Central e o uso do swap cambial

swap

O Banco Central utiliza os contratos de swap como forma de tentar estabilizar a moeda americana, o dólar. Cada um desses contratos oferecidos pelo BC possui o valor de 50 mil reais.

Destaca-se que a utilização do instrumento de swap pela autoridade monetária normalmente ocorre em períodos em que a moeda norte-americana passa por altas ou quedas bruscas e inesperadas.

Em outras palavras, o BC utiliza os contratos de swap tradicional ou reverso para tentar controlar o movimento da moeda. Cada um desses contratos é utilizado para frear um aumento ou conter uma queda do dólar.

Ademais, é importante frisar que o swap cambial do Banco Central não tem objetivo de obtenção de lucro.

Na verdade, os contratos de swap tradicional e reverso são oferecidos pela autoridade monetária exclusivamente com o objetivo de evitar aumentos ou quedas repentinas do dólar.

1. Swap na alta do dólar

O contrato de swap tradicional é o mecanismo utilizado para conter a alta do dólar. Nele, o BC promete pagar ao investidor a oscilação do dólar, além de um prêmio, ao final do período.

Do outro lado, a contraparte do contrato assume, ao final do mesmo período, o pagamento de uma taxa de juro pré definida, normalmente o CDI, ao Banco Central.

Por conta dessa promessa do BC de pagar a variação do dólar no fim do prazo do contrato, empresas deixam de comprar dólar no mercado à vista (acreditando que a moeda estará mais valorizada no futuro).

Em outras palavras, o swap tradicional alivia a pressão por demanda por moeda norte-americana no curto prazo, contendo, assim, a sua valorização.

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2. Swap na queda do dólar

Na situação oposta, o Banco Central utiliza o swap reverso quando existe a necessidade de controlar eventuais quedas acentuadas do dólar. Esse movimento pode impactar negativamente, por exemplo, o setor de exportações.

A lógica desse tipo de swap é a mesma do swap tradicional, com a diferença da troca financeira de rentabilidade, que é contrária (reversa). Nesse sentido, o BC se compromete a pagar aos compradores do contrato os juros do período.

No sentido oposto, a contraparte assume a responsabilidade de pagar a variação cambial do dólar ao final do contrato. Essa operação equivale, portanto, à compra futura de dólar, o que tende a interromper a queda da moeda.

Vantagens e desvantagens dos swaps

swap

As operações de swaps são amplamente utilizadas por diferentes agentes de mercado. Além disso, cada um desses agentes utiliza o instrumento com um tipo de abordagem.

Nesse sentido, alguns agentes utilizam desse instrumento como um seguro, se protegendo de variações de preços de ativos. Outros preferem usar as operações de swap como forma de tentar obter lucro no curto prazo.

Vantagens dos swaps

Como foi exposto, o swap pode ser bastante vantajoso para empresas, instituições e investidores que dependem do preço de ativos internacionais.

Isso porque variações repentinas de preços podem afetar muito aqueles que vendem, compram e que possuem recebíveis e obrigações dependentes de cotações flutuantes.

Então, o swap consegue fornecer a empresas e a investidores previsibilidade. Isso porque, caso haja algum movimento inesperado e repentino no ativo de cotação flutuante, a outra parte do contrato arcará com a oscilação.

Desvantagens dos swaps

A desvantagem dessa operação é que ela possui um preço, ou seja, não vêm de graça, há um custo. Além disso, o swap pode ser realizado em um mal momento, de forma desnecessária, ou em uma quantidade desproporcional – acarretando em custos excessivos.

Por exemplo, uma empresa que faz um swap tradicional como forma de proteção contra altas do dólar pode vir a pagar um juro alto à contraparte do contrato sem que a moeda norte-americana tenha se quer valorizado no período. Isso é um risco da operação que deve ser assumido.

Por isso, é preciso estar sempre atento ao momento e à quantidade correta de swaps que devem ser feitos para se proteger de oscilações.

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A operação de swap é um investimento?

Apesar dos swaps serem amplamente utilizados para obtenção de lucro no curto prazo, destacamos que esse tipo de abordagem com o instrumento não é um investimento. É, na verdade, uma operação especulativa, sem histórico de retorno financeiro positivo.

Dessa forma, vemos com maus olhos esse tipo de operações de swap, visto que é muito difícil que qualquer tipo de estratégia de obtenção de lucro no curto prazo funcione de fato.

Nesse sentido, basta observar os grandes investidores da bolsa brasileira, americana e do mundo. Vemos que todos estes construíram patrimônio por meio de abordagens de longo prazo no mercado financeiro.

Isto é, foi através de participações acionárias, em empresas com bons fundamentos e com vantagens competitivas, que o capital investido desses investidores se multiplicou, formando grandes fortunas. Nenhum deles ficou rico da noite para o dia: foi preciso tempo e constância nos investimentos em ações.

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Destaca-se que o mercado financeiro e a bolsa de valores permitem a democratização dos investimentos, permitindo que qualquer um possa usufruir do poder da valorização e do crescimento de empresas.

Contudo, alguns preferem deixar de lado o investimento de verdade, em empresas, e optam por abandonar o poder dos juros compostos. Então, passam a tratar o mercado como um instrumento de busca por enriquecimento rápido, distorcendo o real objetivo de operações financeiras, como as operações de swap.

Por fim, não há como negar que a narrativa de ganhos de curto prazo é tentadora. Afinal, qualquer um deseja ganhar dinheiro rapidamente. Contudo, é preciso ser crítico e analisar as abordagens que, de fato, produziram riqueza na história.

Existem diversos exemplos de grandes investidores de valor que enriqueceram investindo na bolsa de valores. Alguns deles são:

  • Warren Buffett;
  • John Templeton;
  • Irving Kahn;
  • Walter Schloss;
  • Luiz Barsi.

São vários os exemplos ao redor do mundo de grandes investidores fundamentalistas que construíram patrimônio na bolsa. Mas quantos são os traders de swap que realmente foram reconhecidos pelo patrimônio formado nesse tipo de abordagem?

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Perguntas Frequentes sobre Swap
O que é swap?

O swap é uma operação financeira em que duas partes trocam a rentabilidade de ativos financeiros por meio de um contrato. Então, o objetivo dessa operação é se proteger da variação de preços.

Como funciona o contrato de swap?

O contrato de swap funciona por meio da troca acordada da rentabilidade de diferentes ativos financeiros entre partes. Isto é, ao final do prazo do contrato, cada uma das partes deve assumir a variação de preço de um indexador ou de um ativo com preço flutuante.

O que é swap tradicional?

O swap tradicional é o mecanismo pelo qual o Banco Central compromete a pagar a variação do dólar mais um juro. Do outro lado, a contraparte assume o pagamento de uma taxa prefixada no momento do contrato. Esta operação alivia a demanda por moeda no curto prazo.

O que é swap reverso?

O swap reverso funciona de maneira contrária ao swap tradicional. Isto é, o Banco Central oferece aos compradores um determinado juros. Do outro lado, a contraparte assume o pagamento à autoridade monetária da oscilação cambial do período do contrato.

Por que o Banco Central faz swaps de dólar?

O Banco Central oferece swaps de dólar como forma de conter aumentos repentinos da moeda. Por ser uma garantia do BC de pagamento da variação do dólar em uma data futura, as contrapartes dos contratos de swap aliviam a demanda por moeda no mercado à vista. Isso tende a controlar a alta da cotação da moeda no curto prazo.

Bibliografia

https://www.cbn.gov.ng/out/2017/rsd/swap%20transactions.pdf

https://www.bauer.uh.edu/rsusmel/7386/IF-V-4.pdf

http://finance.wharton.upenn.edu/~bodnarg/courses/CF/swapsnote.pdf

 

 

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Tiago Reis
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