Dentro do universo trader, o uso do swap cambial é muito comum, pois ele se trata de um movimento que pode gerar ganhos ou perdas significativas aos especuladores envolvidos.
Desse modo, podemos dizer que o swap cambial é uma ferramenta muito utilizada pelo Banco Central, do qual busca intervir nos efeitos da desvalorização do câmbio e da inflação.
O uso desse swap é bastante comum em regimes de câmbio flutuante, pois neles as taxas de câmbio costumam oscilar por vezes acentuadamente, exigindo assim, a intervenção das autoridades econômicas responsáveis.
Essas intervenções por parte do Banco Central por vezes se tornam necessárias para que a economia, e muitas empresas, não seja prejudicada numa onda especulativa muito forte.
Particularmente no Brasil, a preocupação das autoridades monetárias de divide ora com os efeitos danosos da desvalorização do câmbio sobre a inflação, ora com os efeitos da competitividade da indústria brasileira no mercado internacional.
Desse modo, agora sabemos que os principais operadores desses contratos são:
- Banco Central;
- Instituições financeiras diversas;
- Empresas endividadas;
Afinal de contas, o que é um swap cambial?
Podemos dizer que a definição de swap cambial é um contrato de troca de indexadores. Ou seja, é uma maneira de gerenciar as taxas de reajuste pelas partes envolvidas.
Por exemplo, é muito comum em empresas que possuem dívidas em dólares, elas quererem se proteger da desvalorização do câmbio através desses contratos.
Portanto, para que essa proteção funcione, é necessário um contrato com outra empresa também endividada, e o acordo é feito sempre na moeda local, para que as taxas de juros não cresçam.
No caso do swap cambial, o trader ou a instituição financeira deseja se proteger da desvalorização da moeda local, enquanto o Banco Central busca manter a taxa de câmbio estável.
Nesse tipo de acordo, o Banco Central tem a possibilidade de pagar a variação cambial daquele período – o que é conhecido como indexador 1. Já o trader – indexador 2 – deve arcar com uma taxa de juros estabelecida com as variações do período.
Qual a diferença entre swap cambial tradicional e swap cambial reverso?
A diferença entre os dois tipos de swap está diretamente ligada à moeda americana.
Sabemos que o swap tradicional é usado quando instituições financeiras acreditam que o real se desvalorizará perante o dólar.
No entanto, já as operações de swap cambial reverso são realizadas quando se acredita que há expectativa de valorização da moeda nacional frente ao dólar.
Desse modo, o swap reverso age no que o mercado chama de “compra de dólar futuro”. De maneira geral, todo esse processo é utilizado pelo Banco Central quando é necessário controlar possíveis quedas abruptas da moeda estrangeira.
No universo do trader, conhecer a importância e funcionalidades do swap é essencial para aqueles que querem ter um conhecimento fundamental da área.
No entanto, não acreditamos que, no longo prazo, operações especulativas com moedas gerem retornos positivos de modo a oferecer rendimentos seguros aos seus operadores.
Desse modo, aconselhamos muito cuidado ao operar com swap cambial, pois essa é uma operação de alto risco, e precisa ser feita após muito estudo e conhecimento da área.