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Tigres asiáticos: como esses países desenvolveram suas economias?

tigres asiáticos

Os países do terceiro mundo tentam se desenvolver para se tornarem economias mais robustas e competitivas. E ninguém fez isso tão bem como os tigres asiáticos.

Os tigres asiáticos são países também são conhecidos como dragões asiáticos, são assim chamados pela ferocidade em obter altos níveis de crescimento econômico desde a década de 60.

O que são os Tigres Asiáticos?

Tigres asiáticos é o nome dado aos quatro países do continente asiático que cresceram impulsionados pelas exportações e rápida industrialização, e assim se juntaram as nações mais ricas do mundo. São eles: Hong Kong, Cingapura, Coreia do Sul e Taiwan.

Hoje a economia asiática é uma das mais desenvolvidas no mundo. Hong Kong e Cingapura são grandes centros financeiros do mundo, enquanto a Coréia do Sul e Taiwan se destacam na fabricação global de componentes automotivos e eletrônicos e tecnologia da informação.

Como se deu o desenvolvimento econômicos dos Tigres Asiáticos?

Atualmente, o Fundo Monetário Internacional inclui os quatro países na lista dos 35 países mais avançados do mundo.

Porém, antes desse milagre econômico, esses países do sudeste asiático eram considerados pobres. Por isso, seu modelo de desenvolvimento é muito estudado e há várias tentativas de ser replicado.

São considerados fatores importantes para o desenvolvimento dos tigres asiáticos:

Os tigres asiáticos e a crise de 1997

Depois do crescimento estrondoso, a economia asiática passou por dificuldades. A crise financeira asiática de 1997 é conhecida como a primeira grande crise após o processo de globalização econômica iniciado na década de 90.

Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas e Coreia do Sul sofreram enormes desvalorizações em suas moedas, o que se refletiu na queda de suas bolsas de valores.

Os problemas cambiais levaram a uma especulação financeira e em fuga de capital. E assim, uma grande perda de reservas internacionais.

Além disso, problemas com instituições financeiras domésticas já haviam criado uma crise de confiança. Levando os mercados a especularem sobre o valor das moedas, e os governos a gastarem as suas reservas para defendê-las.

Consequências da crise asiática

O estopim da crise foi o anúncio, em julho de 1997, de que a moeda tailandesa entraria no regime de câmbio flutuante. O que resultou imediatamente em uma desvalorização de 15%.

Da mesma forma, as Filipinas, Malásia e Indonésia também deixaram de controlar o câmbio de suas moedas — levando todas elas a uma depreciação semelhante.

Apesar da concessão empréstimos e pacotes de ajuda financeira pelo FMI para boa parte desses países, a situação financeira dos mesmos não apresentou grandes melhoras.

Por fim, a crise financeira se tornou uma crise econômica. A Tailândia viu o seu PIB encolher mais de 10%, quase como a Malásia. A Coreia encolheu 8%, e a mais afetada, a Indonésia, teve declínio de 15% do PIB no período.

A crise dos tigres asiáticos e das economias vizinhas levou a outras especulações financeiras pelo mundo. O Brasil foi um dos países atingidos. Mas depois do evento, as economias se reergueram e continuam despontando em crescimento.

Atualmente, os tigres asiáticos continuam relevantes para toda a economia global, com um sólido e pujante mercado financeiro que atrai investidores do mundo inteiro. E você, sabe como investir no exterior? Acesse nosso ebook gratuito sobre o tema e entenda tudo sobre o investimento em ativos internacionais.

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