Tipos de aplicações: Veja as principais aplicações financeiras

Existem, no mercado de capitais, diversos tipos de aplicações disponíveis para o investidor.

É muito importante que o investidor conheça as os principais tipos de aplicações, de forma a escolher aquelas que mais se adequam ao seu perfil de investidor.

Os tipos de aplicações são classificados de acordo com as particularidades de cada  investimento. Sobretudo existem dois grandes tipos de aplicações, as de renda fixa e as de renda variável.

Dentro de cada um dessas duas grandes classes de ativos existem vários tipos de aplicações financeiras.

Ao longo deste texto será esclarecido como funcionam os principais investimento disponíveis no mercado.

Tipos de aplicações – Renda fixa

renda fixa é um dos tipos de aplicações mais comum

As aplicações de renda fixa se caracterizam por ter um rendimento fixo pré acordado.

Isto é, o investidor sabe, no momento da aplicação, o quanto o seu investimento irá render.

Essa renda fixa pode ser prefixada, quando envolve somente um taxa. Como por exemplo, 10% ao ano.

Ou pode ser pós-fixada, neste caso a sua rentabilidade depende de um índice. Como por exemplo o IPCA ou a taxa Selic.

É importante ressaltar que mesmo as aplicações pós-fixadas são consideradas de renda fixa.

Isto se dá pois, embora o resultado da aplicação em termos financeiros não seja conhecido, é pré definido no momento do investimento o quanto aquele ativo irá render em função de determinado índice.

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Algumas das aplicações de renda fixa mais populares do mercado são:

  • Tesouro direto
  • Debêntures
  • CDBs

Tesouro direto

O Tesouro Direto é o programa de títulos do Governo Federal.

Ou seja, ao adquirir um título do governo o investidor está na prática emprestando dinheiro para o país.

O governo necessita vender esses títulos para financiar os seus déficits orçamentários.

O investidor, por sua vez, recebe uma taxa de juros por emprestar os recursos ao governo.

No tesouro direto existem 3 principais tipos de títulos, são eles:

  • Tesouro prefixado: Rentabilidade 100% prefixada
  • Tesouro IPCA+: Retorna a inflação do período mais uma taxa pré definida
  • Tesouro Selic: Rentabilidade totalmente pós-fixada, remunera o acumulado da taxa Selic durante o período

Debêntures

As debêntures são títulos de dívida com estrutura similar ao do Tesouro Direto.

A grande diferença é que no caso das debêntures que emite os títulos são empresas privadas.

Por serem empresas privadas, e assim possuíram um risco de crédito maior que o governo, esses títulos tendem a remunerar mais o capital do investidor.

Algumas debêntures apresentam o benefício de isentar o investidor do recolhimento de imposto de renda.

CDBs

CDBs são títulos de dívida emitidos por instituições bancárias.

A sua sigla significa Certificado de Depósito Bancário. Esses títulos contam com a garantia do FGC em caso de não pagamento da dívida, até por isso apresentam uma rentabilidade menor.

Tipos de aplicações financeiras – Renda variável

Tipos de aplicações - Renda variável

Os investimentos de renda variável são aqueles que, ao contrário da renda fixa, não possuem a sua rentabilidade pré definida.

Os investimentos de renda variável são os que apresentam o maior potencial de valorização no mercado.

Nos países desenvolvidos o mercado de ações, por exemplo, supera com folga os principais índices de renda fixa.

No Brasil, como há um histórico de juros altos, o Ibovespa alterna períodos em que supera e não supera o principal índice de renda fixa do país (CDI).

No entanto, mesmo com os juros altos no país, os investimentos em renda variável, sobretudo em ações, tem sido um grande criador de riqueza para os investidores, como por exemplo, o bilionário Luiz Barsi.

Os principais investimentos em renda variável disponíveis hoje são ações e fundos imobiliários.

Ações

No vídeo baixo é explicado o que é uma ação:

Como você pode ver, ao comprar o ação, o indivíduo se torna sócio de um empreendimento.

Ao se associar a negócios promissores, e manter as ações no longo prazo, é possível lucrar tanto com a valorização do ativo quanto com o recebimento de dividendos.

Fundos imobiliários

Infográfico sobre como funcionam os fundos imobiliários
Infográfico sobre como funcionam os fundos imobiliários

Fundos imobiliários (FIIs) são fundos de investimento fechados que possuem como objetivo principal investir em ativos imobiliários, como lajes corporativas, shoppings, galpões logísticos, hospitais, sedes empresariais, imóveis de varejo, imóveis residenciais e títulos de dívida imobiliária.

Os aluguéis desses ativos geram uma renda, que é distribuída aos cotistas na forma de dividendos mensais.

Os FIIs apresentam uma baixa volatilidade quando comparado a outros investimentos em renda variável, como as próprias ações.

Por isso, os fundos imobiliários são um dos tipos de aplicações financeiras recomendadas para compor uma carteira de investimentos.

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Tiago Reis
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1 comentário

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  • luciane 7 de junho de 2019
    ta achando que eu tenho paciência para ficar resumindo as coisas, resume você ..... fpResponder

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