VTI: entenda o que é e como funciona essa ETF do mercado financeiro

Para quem deseja começar a investir no exterior, optar por ETFs pode ser um bom início. Dentre elas está a VTI.

O ETF VTI é uma boa opção de investimento em renda variável, que pode servir de estratégia para quem deseja ganhar com ações no longo prazo.

O que é a ETF VTI?

O VTI é uma ETF que procura acompanhar o desempenho do CRSP US Total Market Index que é constituído por quase 4 mil empresas dos Estados Unidos e que representa grande parte do mercado acionário americano.

O ETF VTI tem por objetivo diversificar a carteira de investimentos, minimizando o risco do investidor, sendo ela da classe de ativos de estoque doméstico geral da categoria Large Blend. E a característica da VTI é, porém, a sua grande diversificação em várias empresas da bolsa americana.

EBOOK GRATUITO INVESTINDO NO EXTERIOR

A taxa de administração gira em torno de 0,03% sendo que a administradora do fundo é a Vanguard Equity Index Group.

Como funciona essa ETF?

A Vanguard Total Stock Market tem, portanto, o preço de mercado determinado pelo ponto médio entre os preços de oferta de venda a partir do horário de fechamento da Bolsa de Nova York (NYSE)

Para quem quer, dessa forma, saber como investir no VTI é preciso recorrer a uma corretora americana.

Composição do VTI

A VTI é, desse modo, uma etf que acompanha o desempenho do índice CRSP US Total Market Index, sendo que atualmente há cerca de 3513 ações no fundo.

Isso representa participação de empresas dos mais variados setores como: materiais básicos, bens de consumo, serviços ao consumidor, finanças, entre outros.

Dentre as empresas com maior participação no fundo estão:

  • Microsoft Corp;
  • Apple Inc;
  • Alphabet Inc;
  • Facebook Inc;
  • Johnson & Johnson.

Quer aprender a investir no setor imobiliário dos Estados Unidos? Baixe o nosso Ebook gratuito investindo em REITs.

Histórico da ETF

A ETF VTI foi criada no dia 24 de maio de 2001. Até 2020, o seu desempenho médio anual é de 6,17%, sendo que na média dos últimos dez anos o desempenho foi de 10,15%.

Isso quer dizer que US$ 10 mil aplicados na ETF no ano de 2010 valeriam em 2020 aproximadamente US$ 29 mil.

Vantagens do VTI

Uma das principais vantagens do VTI são os baixos custos para quem deseja investir, bem como a diversificação do investimento.

Além disso há uma praticidade maior, afinal não é necessário analisar empresa por empresa para tomar a decisão de investimento, visto que a diversificação é feita automaticamente pela administradora da ETF.

EBOOK INVISTA COMO BUFFETT

Desvantagens do VTI

Uma das desvantagens do VTI é que não há uma análise fundamentalista dos ativos, o que pode acontecer de alguns ativos não tão bons comporem a carteira.

Além disso, como a gestão do fundo é passiva, cabe ao investidor apenas aplicar o dinheiro e acompanhar o desempenho da ETF sem poder mexer na carteira de ativos.

Vale a pena investir o VTI?

Para quem deseja, desse modo, investir no exterior diversificando os investimentos de maneira prática e com menos custos, essa ETF pode ser uma boa opção.

No entanto, como não há uma análise de ativos separadamente, pode acontecer de ativos não tão bons fazerem parte da carteira. Por isso a estratégia de investimento nessa ETF deve ser de longo prazo.

Foi possível entender mais sobre o VTI? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.

NEWSLETTER NOTICIAS

 

ACESSO RÁPIDO
Disclaimer de artigos
Tiago Reis
Compartilhe sua opinião
4 comentários

O seu email não será publicado. Nome e email são obrigatórios *

  • Edimilson 23 de agosto de 2020
    Qual a diferença entre VTI e o IJS??????Responder
    • Suno Research 24 de agosto de 2020
      Olá, Edimilson! Tudo certo? O VTI é um ETF que é constituído por quase 4 mil empresas dos Estados Unidos e que representa grande parte do mercado acionário americano. O IJS, por sua vez, é um ETF bem mais restrito e que replica um índice de small-caps americano, selecionando apenas empresas do S&P 600. Atenciosamente, Equipe Suno.Responder
  • Lucas Freitas 15 de setembro de 2020
    Bom dia, vim no post mais recente de investimentos no exterior para comentar. Roletei todos os posts da suno que sempre são de ótima qualidade de forma clara e informativa. Curso economia e consequentemente estudo mercado cambial (macro) de forma didática e tb por interesse pessoal, além de ações (valuation por indicadores), comoditties, opções, análise técnica... Senti falta de alguns conteúdos, em maior parte são termos conceituais que influenciam nas economias domésticas, mas que tem seu efeito em mercado externo e se relacionam com o mercado financeiro através dos fóruns econômicos, assim como conferências e anúncios dos bancos centrais. Vou listar alguns termos que poderiam ser abordados: CPI (índice de preços ao consumidor) PPI (índice de preços ao produtor) Tx de emprego e desemprego ISM (indexador de manufatura) Índice de preço de matéria-prima BOP (Teoria de balanço de pagamentos) PPP (paridade do poder de compra) IRP (paridade das taxas de juros) IFE (international fisher effect) - diferença na tx de juros entre países ocasiona variação de uma em relação a outra. Vejo que muito do método neokeynesiano influência nesses conceitos, oq tb seria interessante abordar, assim como outros conceitos tipo a curva de phillips... Entendo que o câmbio flutuante tb se faz necessário para um país basicamente produtor primário, não se confundindo com o liberalismo de mercado q tb o é. Outro tema interessante seria abordar as crises históricas, tipo a crise asiática, há conceitos interessantes para o comércio internacional que decorreram por conta do câmbio. Desculpem-me se já houverem abordado alguns desses temas, assim como tb existem demais conceitos que desconheço.Responder
    • Suno Research 16 de setembro de 2020
      Olá, Lucas! Tudo bem? Muito obrigado pelo comentário. Já temos alguns artigos sobre tais temas, mas vamos considerar sua sugestão. Atenciosamente, Equipe Suno.Responder

Ajude a Suno a Melhorar participando de um teste rápido!

CLIQUE AQUI