Henrique Bredda
InvestidoresQuem é Henrique Bredda
Henrique Bredda é gestor do fundo de investimento Alaska Asset Management, um dos fundos de maior rentabilidade do mercado financeiro brasileiro. Além disto, o empresário é um dos investidores de maior renome do mercado nacional nos últimos tempos.
Com o estilo reservado e calmo, Henrique Bredda se tornou conhecido por seguir os passos de grandes investidores que buscam em ações “no fundo do poço” um bom negócio para se investir.
Formado em engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Bredda trabalhou por pouco tempo em sua área de formação.
Antes de entrar no mercado financeiro, o investidor atuou, também, como analista de crédito do Banco Itaú.
Em 2005, Henrique assumiu função na Spinnaker Capital. Período que serviu para que seu entendimento sobre o mercado de ações se aprimorasse.
Desde então, Bredda se tornou um dos “players” de renome na bolsa de valores nacional. Com destaque, principalmente, na sua participação na Alaska Black, uma das principais gestoras nacionais dos últimos anos.
Isso ajudou a destacar o status de Henrique entre pessoas do meio.
A criação da Alaska Black
A Alaska Black é uma gestora de ações que surgiu na metade de 2015. A ideia do negócio foi capitaneada por Luiz Alves Paes Barros, um dos investidores de maior renome do mercado nacional.
A ideia inicial do fundo era gerir somente capital de pessoas próximas ao grupo de sócios fundadores.
Todavia, a gestora só foi à frente pelo contato de Bredda com Luiz Alves.
O contato entre as partes se deu no início de 2015 e foi assessorado por uma parceira de Henrique, que, inclusive, se tornou parte do negócio.
Bredda define seu primeiro encontro com Luiz Alves como um caso de “sorte”, especialmente pela “harmonia de filosofia” entre ambos, como descreve o próprio Henrique.
Isto porque Luiz Alves estava buscando sócios que estavam com “gana” de mexer com a bolsa de valores, enquanto Bredda estava atrás de investidores com vasta experiência para tal empreitada.
Uma das primeiras políticas que renderam retorno foi no modo como o grupo de investidores encararou o contexto da bolsa. A “aposta” foi de que a crise vivida pelo mercado financeiro nacional estava acabando.
Para se aproveitar deste momento, Henrique e os gestores fizeram com que o fundo fosse aberto a todo tipo de ação. O que permitiu que aproveitassem oportunidades que apareceram no período.
Entre tais chances, a de apostar no varejo. Algo que, no período, era de risco.
Utilizando a política de comprar ações em baixa, o grupo fez negócios com Suzano, Fibria, Magazine Luiza, Vale e Petrobras entre outras. Todas tiveram valorização nos últimos anos.
Tanto que a porcentagem de alta da gestora de Henrique passa de 200% desde sua criação.
O nome Alaska
O nome Alaska surge da ideia de um fundo antigo que Luiz Alves possuía, o Poland. Então os sócios fundadores quiseram buscar um lugar frio como referência.
Henrique também conta que foi levado em consideração a primeira letra do nome dos investidores para “achar” este lugar.
Outro ponto foi o impacto que a escolha causaria. O fato da palavra começar com a “A”, que segundo Bredda simbolizava a vontade de aparecer em primeiro, foi levada em consideração.
A localização geográfica também foi respeitada. Henrique Bredda define que a geografia da região é inóspita e dura, ainda assim imponente. Foi uma forma de encarar o período de crise financeira vivido na época de sua criação.
Fotos de Henrique Bredda