José João Abdalla Filho
BilionáriosQuem é José João Abdalla Filho
José João Abdalla Filho é dono do Banco Clássico, empreendimento que funciona desde 1989. José também é acionista de empresas estatais como: a indústria de petróleo Petrobras, dono de 1%, e das companhias elétricas Cemig e Engie, no qual detém entre 6% a 10%, além de ser o maior minoritário da Eletrobras, com 12,5% do capital votante. Ações que José adquiriu seguindo conceitos semelhantes ao do investidor Warren Buffet.
De acordo com o ranking de bilionários de 2018 da revista Forbes, José João Abdalla Filho é a 1561ª pessoa mais rica do mundo e 34ª do Brasil, com uma fortuna estimada de 1,4 bilhão de dólares.
Seu principal negócio, o Banco Clássico, fundado no final da década de 90, possui algumas peculiaridades. Por exemplo: seu único correntista é próprio dono. Além de possuir apenas uma agência e cerca de dez funcionários.
Isso porque sua única ação é servir de veículo de investimento para ações do bilionário, em especial em seus negócios relacionados a bolsa de valores.
Ainda assim, o negócio de Juca Abdalla – como também é conhecido -, ganhou notoriedade quando seu dono ficou conhecido por ter recebido a maior indenização já paga por desapropriação de imóvel na história do Brasil.
O caso é referente a um terreno com mais de 700 mil metros quadrados localizado na área onde está o Parque Villa Lobos, na cidade de São Paulo.
Briga judicial que se iniciou em 1989, quando o então governador de São Paulo, Orestes Quércia, desapropriou a área.
E que anos mais tardes, em 2001, o governo teria que pagar uma multa de mais 2,5 bilhões de reais, parcelada.
Biografia de José João Abdalla Filho
José João Abdalla Filho nasceu no dia 30 de maio de 1945, em São Paulo, capital. Filho do casal J.J.Abdalla e Rosa Abdalla
Seu pai foi uma figura presente em diversos setores da sociedade, atuando como economista, banqueiro, industrial e político brasileiro, chegando a ser deputado federal pelo estado de São Paulo.
Capital que acumulou principalmente após a construção de seu mais bem-sucedido negócio, a Brasilian Portland Cement, primeira fabricante de cimento nacional.
Negócio que aproveitou de uma das principais regras da economia: a de oferta e demanda.
Em paralelo com o aumento dos negócios do pai, Juca Abdalla ingressou na academia.
Graduou-se em economia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Após a morte de J.J. Abdalla em 1988, José João Abdalla herdou os negócios do pai. Com o dinheiro da herança ele investiu na abertura do Banco Clássico.
A ideia principal do projeto era usar o empreendimento como uma forma de investir no mercado de ações.
Setor no qual sempre deu preferências para empresas de infraestrutura. Em especial os seguimentos da União que têm ações na bolsa.
Seus maiores investimentos estão em empresas atuantes no ramo de energia. Estima-se que ele possua 4% das ações totais da estatal Eletrobras; entre 6% a 10% da Cemig e Engie, antiga Tractebel.
O investidor também ramifica sua atuação na bolsa em outras frentes. Tendo mais de 1% de ações da Petrobras, além de negócios com a concessionária de gás CEG.
Não à toa Juca sempre figura na lista de investidores de sucesso do Brasil.
Todos seus negócios tiveram um aumento de aporte financeiro bilionário em 2001.
Quando Juca Abdalla ganhou uma ação contra o estado referente a uma área de mais de 750 mil metros quadrados localizado na cidade de São Paulo.
Processo que durou mais de duas décadas e que rendeu 2,5 bilhões a família Abdilla. Como José João Abdalla Filho detinha 70% das áreas, arrecadou um montante que dá uma margem segura para a sobrevivência de seus outros projetos.
Fotos de José João Abdalla Filho