Luiz Alves Paes de Barros
InvestidoresQuem é Luiz Alves Paes de Barros
Luiz Alves Paes de Barros é tratado como uma lenda viva da bolsa. O investidor é um do sócios do fundo de investimento Alaska Black. Luiz também tem sua carteira pessoal, a Poland, operação que existe desde a metade de 2003.
O projeto mais ambicioso de Luiz Alves Paes de Barros é o Alaska, negócio que ele fundou em 2015 na parceria dos também investidores Henrique Bredda e Ney Miyamoto.
Alves vem de uma família dona de diversas fábricas de açúcar, porém que perdeu quase tudo por “não saber gastar”, como afirma o próprio em entrevista ao Valor Econômico.
Fato que traçou seu perfil nos negócios desde cedo.
Luiz se formou em economia pela Universidade de São Paulo – USP.
O início de carreira do investidor foi marcado por ser um dos sócios iniciais da Credit Suisse Hedging-Griffo.
Mesmo já tendo sucesso, sempre foi uma pessoa discreta e de poucos holofotes, não à toa é conhecido como o “bilionário fantasma“.
Porém, na primeira década do século XXI, sua imagem apareceu ao público em geral.
Alves é o criador do fundo Poland em 2003.
Em 2015 ele criou, na companhia de Bredda e Miyamoto, a carteira Alaska Black. Sua maior ação no mercado até então.
A primeira grande aposta da equipe foram em ações da Magazine Luiza, aposta que deu certo, visto que os títulos da empresa subiram mais de 500% em 2017.
O setor encara a figura de Luiz com certa ressalva. De qualquer forma, o economista faz valer a cartilha fundamentalista ao máximo.
Trajetória de Luiz Alves Paes de Barros
Luiz Alves Paes de Barros nasceu em 1948.
Alves vem de uma família que possuía muito dinheiro proveniente da indústria do açúcar. Porém, por maus gastos, perderam boa parte da fortuna.
Desde jovem Luiz já se interessava por dinheiro.
Quando criança, uma das tarefas que ele mais gostava era colecionar moedas antigas. Na adolescência, o interesse foi por negócios, sobre o que ele passava parte de seu tempo lendo sobre.
Aos 16 anos, investiu pela primeira vez no mercado financeiro. Usando seu próprio dinheiro, comprou ações do banco dos grandes lavradores do estado de São Paulo, o Comind.
Seu interesse pelo assunto só aumentou. Tanto que pós-colegial ele ingressou no curso de economia da USP.
Diferente do restante de sua família, que gastava de forma inconsequente o dinheiro fruto das indústrias, Luiz sempre buscou ser mais conservador na hora de gastar.
Tanto que quando o negócio da família desmorona, um dos poucos que tinha dinheiro guardado era ele.
Na década de 80, seu nome ficou em evidência pela primeira vez no ramo. Alves firmou sociedade com Luis Stuhlberger, um dos maiores gestores do Brasil.
Ambos foram responsáveis pela criação do embrião da Credit Suisse Hedging-Griffo.
Luiz Alves sempre teve características de ser discreto. Nunca foi de dar entrevista e aparecer na mídia.
Tornou-se uma figura cada vez mais bem-sucedida no mercado. Tanto que ficou conhecido como bilionário fantasma.
Até 2003, Alves cresceu investindo seu próprio dinheiro em ações brasileiras, apostando sempre no conceito fundamentalista.
Em agosto de 2003 ele criou sua própria carteira, o fundo Poland. Em 2017, já rebatizado como Alaska Poland, o negócio rendeu 780 milhões de reais ao seu patrimônio.
Esta carteira tem três cotistas. Luiz, sua esposa e seu filho.
Luiz Alves reclama que seus “parceiros”, principalmente o filho, resgatam com uma constância maior do que ele gostaria. Tais ressalvas são características marcantes do investidor.
Em 2015 Luiz Alves Paes de Barros criou a Alaska Black em parceria com Henrique Bredda e Ney Miyamoto.
O rápido crescimento do negócio, acumulando ganho de mais de 352% em 27 meses, causou certo desconforto em pessoas da área.
Principalmente após a aposta certeira nas ações da Magazine Luiza, empresa presidida por Frederico Trajano.
Os papéis do grupo cresceram em 500% em 2017. Outros investidores acusam a Alaska de ter puxado os títulos da empresa de varejo.
Na imprensa, sempre especula-se qual será o próximo passo de Luiz Alves Paes de Barros.