Rafael Ferri Rafael Ferri

Rafael Ferri

Perfil de Rafael Ferri

Nome Completo Rafael Ferri
Nacionalidade Brasileiro
Formação Administração de empresas
Ocupação CEO da Startups BR
Redes Sociais Twitter Linkedin

Biografia de Rafael Ferri

Quem é Rafael Ferri

Rafael Ferri é um investidor brasileiro conhecido, principalmente, por ser uma das principais figuras envolvidas na Bolha do Alicate. de acordo com a CVM, esse foi um esquema que teria envolvido o investidor e um empresário que gerou uma das bolhas financeiras mais conhecidas do mercado financeiro nacional. Em dezembro de 2019, Ferri foi absolvido pelo TRF-4 do crime de uso de informação privilegiada.

De acordo com a revista Exame, o tribunal também suspendeu a condenação por manipulação de mercado e devolveu o processo à primeira instância para uma reavaliação do caso ou um possível acordo entre Ferri e o Ministério Público.

Além disto, Rafael Ferri trabalha, desde 2011, de CEO da Startups BR, negócio que fundou em 2011.

Formando em administração e com especialização em finanças, Rafael Ferri atua com mercado financeiro há quase duas décadas.

Contudo, o principal destaque em sua trajetória e a Bolha do Alicate. Caso de manipulação na bolsa de valores em que ele esteve envolvido e que resultou em condenação na Justiça.

Trajetória Rafael Ferri

Rafael Ferri

Rafael Ferri é formado em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), graduação que concluiu em 2003.

Ainda no campo acadêmico, Rafael possui especialização em mercado de capitais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um MBA em finanças pela Fundação Getulio Vargas (FGV), além de especialização na área de administração pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

Mesmo antes de começar sua carreira profissional, Ferri já atuava na função trader, começando na área em 1997.

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Em março de 1998, quando ainda estava na faculdade, foi contratado como trainee do Banco ABN AMRO S.A..

Posição que permaneceu por pouco mais de um ano, quando trocou o ABN pelo Itaú. Na instituição financeira, também começou sua carreira como trainee . No Itaú, Ferri permaneceu por mais de seis anos.

No início de 2006, ele abriu seu primeiro negócio, o TBCS Investimentos. A empresa de corretagem durou por quase cinco anos.

Ainda no mercado financeiro, Ferri trabalhou posteriormente como investidor-anjo e como parceiro da Portal Invest, empresa que produz conteúdos voltados para o setor financeiro.

Rafael também é responsável pela Startups BR, empresa que ele fundou em outubro de 2011. A companhia tem como objetivo principal descobrir negócios que tenham propostas inovadoras e impacto social.

Rafael Ferri e a Bolha de Alicate

Rafael Ferri

A Bolha de Alicate é um dos casos de irregularidade mais populares da história recente da Bolsa de Valores do Brasil.

O nome do caso provém do negócio principal da Mundial S.A, empresa cujas ações teriam sido usadas no esquema. O grupo industrial atua no setor metalúrgico, tendo como um de seus produtos mais famosos alicates de unha.

A empresa chamou a atenção de todo o mercado financeiro no início da década de 2010, quando no período entre 1 de agosto de 2010 e julho de 2011, suas ações ordinárias tiveram valorização de cerca de 2200%.

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O valor de mercado da empresa passou de R$ 77 milhões para R$ 1,4 bilhão no período. Com o estouro da bolha, em agosto de 2011, os títulos da Mundial tiveram queda de 85%.

Na época, a Polícia Federal interveio, identificando a relação entre Ferri, que atuava como sócio de escritório de agentes autônomos, e Michael Ceitlin, presidente da Mundial. Em dezembro de 2019, Ceitlin foi absolvido das acusações pelo TRF-4.

Após a divulgação do escândalo, o investidor foi condenado pela Justiça Federal do Rio Grande do Sul a 3 anos e 9 meses de reclusão, além de uma multa de R$ 2,3 milhões. Parte da pena foi substituída por trabalho comunitário. Mais tarde, em dezembro de 2019, em segunda instância, Ferri foi absolvido do crime de uso de informação privilegiada, enquanto o processo de manipulação de mercado voltou para primeira instância para reavaliação.

O caso ficou marcado como tendo originado a primeira condenação por manipulação de mercado no Brasil em primeira instância. Posteriormente, em 2016, Ferri também foi punido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foi condenado a ficar sem atuar no mercado de valores mobiliários por cinco anos opela mesma prática.

Para entender como funciona a CVM, leia o artigo da Suno sobre o tema.

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